Os parâmetros para fazer a distribuição do Programa Complementar de Remuneração (PCR) de 2008 começaram a ser debatidos na segunda, dia 14, entre os representantes dos bancários e do Itaú.
A proposta dos dirigentes sindicais é que seja levado em consideração o percentual do lucro utilizado para pagar o PCR nos anos anteriores, o número de funcionários e a estimativa do lucro para este ano. “A lucratividade vem num crescendo em função do empenho dos trabalhadores. Os funcionários do Itaú merecem uma PCR maior”, diz o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino.
A pausa de 15 minutos, sem alteração da jornada de trabalho na Central de Atendimento Tatuapé (CAT), foi outra reivindicação debatida. Os representantes do banco afirmaram que estão sendo feitos estudos para que a reivindicação do Sindicato possa ser atendida. A entidade defende que não haja qualquer prejuízo aos bancários.
Outros compromissos assumidos pelo banco foram a contratação de vinte novos funcionários para o Crédito Imobiliário e que irá discutir o volume de horas extras feitas pelos bancários no final de semana.
Os dirigentes sindicais também apontaram a necessidade de se construir uma proposta para que os bancários que saem da empresa com mais de 45 anos de idade e com um determinado tempo de banco permaneçam com o plano de saúde. “Até pouco tempo as pessoas tinham a possibilidade de optar se continuavam ou não. E o banco acabou com essa alternativa. O que queremos é que essas pessoas continuem amparadas quando saem do banco”, acrescenta Marcolino.
A negociação terá continuidade na próxima semana e a expectativa é de que a direção do banco dê retorno às reivindicações.
