Pernambuco: forró e protesto no Dia Nacional de Luta na Caixa

O Dia Nacional de Luta dos empregados da Caixa em Pernambuco ganhou ritmo junino. Os trabalhadores, que lutam para construir um PCS – Plano de Cargos e Salários justo somaram suas reivindicações às dos clientes, que querem menos filas, melhor atendimento, mais contratações.

“A gente procurou mostrar aos clientes que estamos todos no mesmo barco. Que uma política de valorização do trabalhador, com um Plano de Cargos e Salários bom, e mais contratações, vai se refletir em melhor atendimento”, explica Jaqueline Mello, secretária-geral do Sindicato e representante do Nordeste na Executiva Nacional dos Empregados da Caixa.

O protesto movimentou as agências Guararapes, Teatro Marrocos, Cais do Apolo, 13 de maio, e também a Gifug. Um trio de forró pé-de-serra deu o tom, com a adaptação bem-humorada do xote ecológico de Luiz Gonzaga:

Não posso descansar, não posso almoçar, a fila tá tão grande, não dá nem pra parar, não posso nem pensar, que dirá estudar, a Caixa Econômica só faz me explorar.
Contratação aqui desapareceu. Faltando empregado, a fila cresceu. Cadê o PCS? Ainda não nasceu. Vem pra cá lutar, que esse banco é seu.

A atividade marcou a abertura da etapa de mobilizações dos bancários para arrancarem do banco uma melhor proposta para o PCS. As manifestações aconteceram nacionalmente e devem crescer até o dia 26, quando a proposta final do banco será submetida às assembléias. Durante todo o mês, o Sindicato orienta os empregados a usarem seus adesivos da Campanha por um PCS justo.

Na terça-feira, 3 de junho, mais uma negociação resultou em poucos avanços. A Caixa apenas afirmou a possibilidade de estudar a proposta de redução dos níveis da tabela. Até agora, o banco propõe 72 níveis, o que dificulta ao empregado alcançar o topo da carreira. Os bancários querem 36 níveis.

Todas as demais reivindicações dos trabalhadores foram negadas. Os representantes do banco afirmaram não ter condições para conceder nenhum tipo de compensação pelo período em que os bancários da Caixa tiveram as promoções por merecimento congeladas. Os trabalhadores lutam pela concessão de um nível (delta) a cada dois anos ou fração superior a um ano que o empregado ficou sem receber a promoção.

Além disso, o banco não aceita que os bancários recebam no mínimo um e no máximo dois deltas por ano a título de promoção por merecimento, como propõem os trabalhadores. O banco defende que seja possível não conceder nenhum delta a um trabalhador por merecimento.Também insiste na vinculação do PCS aos planos de benefícios da Funcef, negando a migração para a nova tabela aos bancários que estiverem no Reg/Replan não saldado.

Anote na agenda
10 de junho: Reunião CEF Guararapes
11 de junho: Reunião CEF Paulista
19 de junho: Data limite para resposta da Caixa
Até 26 de junho: assembléias para avaliar proposta final
28 de junho: Plenária Nacional

Agende uma reunião em sua agência: 3316.4233 Mensagens para [email protected] e [email protected].

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