O Banco do Brasil 200 anos depois

Em 12 de outubro próximo, o Banco do Brasil completa 200 anos de fundação. Foi criado por iniciativa do príncipe regente dom João para financiar a indústria, até então proibida de atuar no país.

200 anos depois, o banco, que deveria ser uma instituição exemplar para funcionários e clientes, quer concorrer com os bancos privados nos lucros, na rentabilidade, na exploração dos bancários, no assédio moral, na terceirização indiscriminada, nas demissões incentivadas (PDVs).

Para mudar esse círculo vicioso, a direção do banco precisa mudar o foco de atuação: Valorizar o funcionalismo, não discriminar os clientes com renda inferior a R$ 2 mil, e contratar mais funcionários.

Não é de hoje que o movimento sindical bancário, capitaneado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), tem denunciado as seguidas práticas lesivas da direção do Banco do Brasil aos funcionários, sociedade e acionistas.

A Contraf/CUT, federações e os sindicatos de bancários já estiveram presentes no Congresso Nacional, nos parlamentos estaduais e municipais e em diversos órgãos públicos de controle levando denúncias sobre a reestruturação feita pela atual diretoria do banco do sr. Antônio Lima Neto, que custou 3 vezes mais o planejado e que retirou 7 mil profissionais no auge de suas faculdades administrativas para receberem seus proventos e demais direitos por até 10 anos sem trabalhar (ou recebendo do BB para prestar serviços para a concorrência ou como terceirizado no próprio banco – ou seja, recebendo duas vezes).

O banco tem terceirizado setores cujos serviços são estritamente bancários e, vez por outra, tem sofrido condenações na justiça que chegam a custar R$ 500 mil reais por esta prática ilegal.

No bicentenário do banco, os funcionários e clientes não têm o que comemorar. Pelo contrário, têm do que reclamar. Acorda Diretoria!

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