Nossa Caixa: Bancários entregam 90 mil assinaturas na Alesp

O presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), deputado Vaz de Lima, recebeu nesta quinta-feira (28), data em que se comemora o Dia do Bancário, os representantes dos trabalhadores da Nossa Caixa.

A audiência teve como objetivo entregar um documento, contendo 89.696 assinaturas, que busca o comprometimento da Casa para que sejam tomadas medidas que garantam empregos e direitos do funcionalismo, bem como a manutenção e ampliação dos posto de atendimento, caso seja confirmado o processo de incorporação do banco paulista pelo Banco do Brasil.

“A ação organizada pelo Comando Nacional dos Empregados da Nossa Caixa mostra que tanto o funcionalismo quanto a população estão interessados nessa discussão, haja vista a importância do Banco Nossa Caixa na sociedade paulista. Por isso, viemos reforçar a necessidade de que a Alesp promova discussões sobre o tema com seriedade, tão logo a proposta de incorporação chegue a Casa”, disse a diretora da FETEC/CUT-SP e integrante do Comando Nacional, Adriana Pizarro Carnelós Vicente.

Para o presidente da Alesp o momento requer vigilância de todos. Segundo Vaz de Lima, a proposta só será aprovada pela Casa se contemplar algumas prerrogativas básicas, como: a garantia de que os funcionários terão seus direitos garantidos e a permanência do caráter público do banco.

“Eu acompanhei todo o processo de privatização do Banespa e posso garantir que os motivos que nortearam as negociações daquela época não são as mesmas de hoje. Essa é uma outra situação, em que se percebe a motivação de ambos os bancos em fechar um acordo favorável para todas as partes envolvidas no processo”, comentou Vaz de Lima ao acrescentar “a Casa tomará todas as precauções para se chegar no processo 100% eficaz”.

A dirigente sindical avalia, ainda, que embora o presidente da Alesp tenha reproduzido um discurso já conhecido pelo movimento sindical, face as discussões com representantes dos bancos – onde o interesse do governo só acontece no caso de incorporação por um banco público e não via privatização – é preciso que os trabalhadores mantenham-se em estado de alerta, para que não ocorra, na incorporação, situações já conhecidas em outras experiências de aquisições/fusões e privatizações.

Na ocasião, também foram discutidos temas como a situação do Economus, plano de saúde e aposentados.

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