No aniversário da Caixa, empregados de Brasília fazem ato por PCC/PFG justo

O aniversário da Caixa, comemorado nesta terça-feira (12), foi um dia de luta para os empregados da empresa em todo o Brasil. Em Brasília, os trabalhadores fizeram um ato em frente ao Matriz I no horário do almoço com a bandinha “Sopro Quente”, várias faixas e um grande bolo com os dizeres: “Parabéns, Carece Confiança”, em alusão ao Plano de Cargos Comissionados digno esperado pelos trabalhadores e, até agora, não implementado. Muitos funcionários aderiram ao protesto vestindo peça preta e pendurando uma fita amarela.

Além de pedirem para que a direção da Caixa agilize o processo de elaboração e implementação do novo PCC, agora batizado de Plano de Funções Gratificadas (PFG) pela empresa, os manifestantes também exigiram que fossem devolvidos os valores indevidamente descontados dos salários por causa dos dias de greve na Campanha Nacional dos Bancários de 2008. “Este Dia Nacional de Luta serve para lembrarmos todas as pendências entre a direção da empresa e os trabalhadores e também para iniciar as mobilizações deste ano, que exigirá muito dos bancários da Caixa”, reforçou o diretor do Sindicato Raimundo Felix.

Outra questão levantada pelos trabalhadores foi a tentativa da direção do banco de reduzir os salários dos empregos. Para o diretor do Sindicato e coordenador da Comissão Executiva de Empregados, Jair Pedro, está não é uma questão negociável. “Defendemos carga horária de 6 horas diárias para todos e não aceitamos redução de jornada com diminuição salarial. Nem sequer faremos assembleia para votar um absurdo desses”, defendeu.

Paralisação parcial

Durante a tarde, os dirigentes sindicais estiveram presentes na Rerop, uma seção da área de tecnologia da empresa instalada na quadra 511 Norte, onde ocorreu uma paralisação parcial dos trabalhos, com maciça adesão dos funcionários, também como protesto no Dia Nacional de Luta.

O desrespeito com o qual a direção da Caixa vem tratando seus empregados não é um problema apenas dos trabalhadores daquela empresa, mas sim de todos os bancários. Sinal disso foi a presença de vários diretores do Sindicato que são funcionários de outros bancos.

O diretor Eduardo Araújo, funcionário do Banco do Brasil, por exemplo, fez questão de falar em defesa dos trabalhadores da Caixa e ressaltar as ações do Sindicato em defesa da categoria. No último dia 16 de dezembro, o Sindicato entrou na Justiça com uma ação de interrupção de prescrição de contagem de tempo no direito de sétima e oitava horas, que garante o congelamento em cinco anos (até 2014) das ações referentes às duas horas adicionais.

A última ação ingressada pelo Sindicato foi em 2005 e os bancários contemplados que entraram na Justiça tiveram o direito de pleitear as sétimas e oitavas horas até o ano de 2000.

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