MT: Dia de Luta no Banco do Brasil cobra respostas da direção do banco

A direção do Banco do Brasil rejeitou na sexta-feira, dia 06 de junho, praticamente todas as reivindicações dos bancários referentes à campanha Acorda BB – Banco para o Brasil, que visa a valorização dos funcionários do Banco do Brasil. Devido a isso, nesta quarta-feira, 11, será realizado mais um dia de Luta em todo o país. Em Cuiabá, a manifestação será às 11h, na Agência Distrito Industrial, que fica na saída para a região sul do Estado.

Nas agências do BB de todo o Brasil, a prática do banco é não oferecer aos trabalhadores, condições dignas de trabalho, isso sem falar, do assédio moral e do não pagamento às substituições.

“O Banco do Brasil mostrou na mesa de negociação que não se importa com seus funcionários e que pretende manter essa política intransigente e desmerecedora”, critica o secretário de Imprensa e Divulgação do Seeb/MT, Alex Rodrigues.

Além de se negar ao pagamento das substituições, a direção do Banco do Brasil também precisa realizar mais realizar mais contratações nas agências, a colocar um fim no projeto de extinção dos caixas-executivos e a acabar de uma vez por todas com a cobrança de metas abusivas, dentre outras reivindicações.

Por todas essas questões, o Sindicato dos Bancários e dos Trabalhadores do Ramo Financeiro em Mato Grosso insiste em mostrar que o Banco do Brasil continua levando à frente, sua política antidemocrática e que não leva em consideração a população brasileira, a quem deveria atender.

“Nestes 200 anos de fundação, o Banco do Brasil deveria priorizar o povo brasileiro e não, essa necessidade que a direção do banco encontrou, de buscar lucros em detrimento do trabalhador. O que demonstra que o BB não está cumprindo com seu papel social, de banco do Brasil”, afirma Alex.

Além das mobilizações que vêm sendo realizadas pelos bancários do BB em todo o país, já existe o indicativo de greve de 24 horas para o dia 25 de junho, quando todas as agências do banco no Brasil deverão permanecer fechadas, em protesto à arbitrariedade e ao não compromisso do banco para com o trabalhador e com seus clientes.

Principais reivindicações:
– Pagamento das substituições
– Contratação de mais funcionários
– Fim das metas abusivas e do assédio moral
– Criação de um Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCS) que atenda as necessidades da categoria
– Melhores condições de trabalho para atender a população

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