Justiça obriga Bradesco a reintegrar bancária demitida durante a pandemia

Trabalhadora volta ao trabalho, com todos os benefícios, depois de ser demitida durante tratamento psicológico em consequência da pressão por metas abusivas em plena crise de infecção pelo novo coronavírus

Imagem ilustrativa

A 7ª Vara do Trabalho de Porto Alegre acolheu a tese da liminar do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários), que comprovou que a bancária fora demitida quando estava em tratamento de saúde e devido à ausência de exame apto para a dispensa. O banco também havia descumprido acordo de não demitir durante a pandemia.

A reintegração restabelece, além do vínculo de emprego, todos os benefícios garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e pelos acordos coletivos específicos firmados pelo movimento sindical com os bancos. Entre esses benefícios estão direito a férias, 13º salário, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e plano de saúde.

A nota veiculada pelo sindicato ressalta que “o Judiciário tem se mostrado sensível no combate às arbitrariedades praticadas pelos banqueiros, especialmente nesse período de pandemia, em que os bancários estão adoecendo e sofrendo extremo desgaste psicológico”.

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