Juros altos, bom pra quem? Economistas explicam como Selic elevada pode travar desenvolvimento no país

Simone Deos e Gustavo Cavarzan deram aula, em seminário digital, mostrando como a taxa básica de juros praticada no Brasil estimula a especulação financeira em detrimento da economia real

Imagem ilustrativa

Está disponível o vídeo completo do seminário digital "Juros altos, bom pra quem?", realizado nessa quinta-feira (23), às 19h, com a participação de Simone Deos, professora Associada do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e de Gustavo Cavarzan, economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O debate, transmitido pelos canais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) no YouTube e Facebook, contou com os comentários e a medição da presidenta da entidade, Juvandia Moreira, além da participação de Walcir Previtale e Rafael Zanon, respectivamente, secretários de Assuntos Socioeconômicos e de Formação da Contraf-CUT.

Com raros períodos de exceção, há décadas o Brasil se mantém como o país com a maior taxa básica de juros (Selic) em todo o mundo, por conta da forma como o regime de metas de inflação, instrumento adotado desde 1999, é desenhado e operacionalizado, com alto grau de influência do setor financeiro nas decisões de política monetária que afetam toda a população.

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