Itaú Ceic: sinônimo de violência e repressão

O Centro Empresarial Itaú Conceição do Itaú transformou-se na manhã desta terça-feira, dia 14, em um campo de batalha. Num flagrante de desrespeito à Lei de Greve e à liberdade sindical o banco acionou os policiais que agiram com grande violência contra os trabalhadores.

Fotos : veja as imagens do desrespeito ao trabalhador no Ceic

É a primeira vez na greve, que completa uma semana nesta terça, que o Itaú Ceic pára. Mesmo assim, o banco não respeitou a vontade dos seus funcionários e usou de força policial para obrigar os bancários a abandonar o movimento.

“O papel da polícia está sendo vergonhoso”, diz o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, que está no local. “Em vez de fazer sua função de proteger os cidadãos, a polícia está atuando como segurança de banco, agindo com grande violência contra os trabalhadores.”

O Sindicato vai tomar as medidas jurídicas cabíveis contra o banco que determinou o uso da violência policial e a Corregedoria da Polícia para avaliar a atuação da PM.

“Se os banqueiros pensam que usando de violência vão acabar com o nosso movimento, estão enganados. Os bancários querem o que é direito e não vão desistir”, completa Marcolino.

Direito – A Constituição de 1988 assegura direitos e garantias fundamentais para o cidadão brasileiro. Um dos mais importantes está no artigo 9º: “é assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender”. A garantia foi consagrada em 1989, com a aprovação pelo Congresso Nacional da Lei 7.783, que ficou conhecida como Lei de Greve.

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