Itaú apresenta proposta de PCR com reajuste de 6,25% e ROE de 22,1

COE rejeitou proposta inicial e conseguiu avanço nas negociações durante reunião desta sexta-feira (25)

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A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu na tarde desta sexta-feira (25) com representantes do banco para mais uma rodada de negociação do Programa Complementar de Resultados (PCR). A reunião teve início com a apresentação, por parte do banco, de uma proposta considerada insuficiente pelo movimento sindical: reajuste de apenas meio ponto percentual acima da inflação de março (IPCA de 5,20%), com um retorno sobre patrimônio líquido (ROE) estipulado em 23%.

Diante da baixa proposta e do aumento do ROE – o que, na prática, dificulta o acesso à faixa mais alta do PCR pelos trabalhadores –, a COE Itaú rejeitou prontamente os termos iniciais apresentados pelo banco.

Após um intervalo de 30 minutos solicitado pela direção do Itaú, o banco retornou à mesa com nova proposta: reajuste de 6,25% (inflação de março mais 1%) e ROE de 22,1%.

Os valores propostos por faixa ficaram assim:

  • Primeira faixa (ROE até 22,1): R$ 3.908,05
  • Segunda faixa (ROE acima de 22,1): R$ 4.096,42

O banco também apresentou uma alternativa: aplicar o reajuste da categoria, negociado para setembro, no valor da PCR pelos próximos dois anos, mantendo o ROE em 22,1.

Em ambas as propostas, o reajuste do segundo ano seguiria o índice definido para a categoria nas negociações da campanha salarial.

As propostas serão levadas para avaliação da categoria. "Apesar da proposta não ser a que queríamos, os representantes da COE avaliaram que houve um aumento significativo em relação à primeira proposta apresentada pelo banco. Fruto da pressão dos sindicatos, conseguimos avançar na negociação", afirmou Valeska Pincovai, coordenadora da COE Itaú.

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