Indiferença do patrão só aumenta a força da greve no Paraná

Inabalável. Este tem sido o comportamento dos bancários e bancárias dos sindicatos ligados à Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR) diante da greve, que acontece por culpa única e exclusiva dos banqueiros, e que já no seu 14º dia.

Ao todo, são 19.388 trabalhadores e trabalhadoras com o os braços cruzados e 763 agências com atividades paralisadas na base de atuação da Fetec-PR, além de 11 centros administrativos. O Sindicato de Curitiba e região está com 14.020 bancários e bancárias em greve e 311 agências sem atendimento. Os sindicatos de Arapoti, Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama, contam, somados, 5.368 trabalhadores e trabalhadoras em greve e 452 agências paradas.

Para o presidente da Fetec-PR, Junior Cesar Dias, a solução para este impasse é simples, porém, só não aconteceu ainda por conta da empáfia dos banqueiros, que teimam em ignorar a categoria ao simplesmente não apresentar uma proposta. “Os bancários estão no 14.º dia de greve e não há sinal por parte dos banqueiros em negociar. Isto mostra o total desrespeito não apenas com os trabalhadores, mas, também, com a sociedade brasileira. O nosso recado está dado: enquanto não apresentarem valores decentes para que possa ser apreciado em assembleia, a greve continua”, alerta.

O presidente do Sindicato de Curitiba e região, Elias Jordão, reforça esse coro de que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) está agindo com total indiferença nesta história. Para ele, este silêncio só conota o descaso com a categoria e a população. “A Fenaban está tentando ganhar no cansaço ao não apresentar uma proposta. Só que os banqueiros estão dando um ‘tiro no pé’ com essa estratégia, uma vez que esse desconforto todo só tem feito com que mais trabalhadores estejam aderindo à luta. Estou certo de que os bancários não vão esmorecer. É uma grande luta e vamos continuar a mostrar força, vitalidade e mobilização para alcançar os nossos objetivos”, afirma.

 

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