Imprensa destaca Campanha “Brasil Seguro é Caixa Pública”

Mobilização dos empregados da Caixa contra venda de subsidiárias do banco e devolução de IHCDs foi iniciada na última quinta(15)

Com o título “Bancários da Caixa fazem mobilização contra venda da área de seguridade e esvaziamento do banco”, a edição online de O Globo trouxe, nesta segunda (19), matéria sobre a campanha “Brasil Seguro é Caixa Pública”, deflagrada na última quinta-feira, 15 de abril, pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Clique aqui e leia a íntegra da matéria.

Em seu blog, a jornalista Bela Megale destaca que a iniciativa, além de marcar posicionamento contrário dos bancários da Caixa ao IPO da Caixa Seguridade, agendado para 29 de abril, chama atenção para outro problema: a devolução dos chamados Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCDs), recursos que o banco aporta em seu capital para a concessão de crédito e investimentos em setores estratégicos, como infraestrutura, saneamento e habitação.

“O desgoverno Bolsonaro encontrou uma maneira de privatizar a Caixa de forma indireta, já que a Contraf-CUT e a Fenae conseguiram barrar a privatização via STF. Logo, vai fragmentando e vendendo de pouquinho em pouquinho. Utiliza uma narrativa de que isso é bom para o próprio banco, que é bom para a sociedade. Mas, a verdade é bem diferente. Ao descapitalizar a Caixa, vai faltar recursos para o crédito, vai faltar investimento em infraestrutura. E, possivelmente, até para sustentação do próprio banco. Será uma perda para a sociedade, já que um dos papéis da Caixa é justamente diminuir a desigualdade tão gritante em nosso país”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa.

“Paralelamente à venda da Caixa Seguridade e de outras subsidiárias do banco que geram lucro ao Brasil, enfraquecendo a única empresa 100% pública do país, o governo toma medidas para diminuir ainda mais a sua capacidade de realizar políticas públicas impulsionadas pelos bancos estatais”, declarou Sergio Takemoto, presidente Fenae.

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