Gestão do BB é denunciada na Assembleia Legislativa da Paraíba

Presidente do Sindicato, Marcos Henriques, durante pronunciamento

A Assembleia Legislativa da Paraíba realizou na quinta-feira, dia 21, uma sessão especial, proposta pela deputada Gilma Germano para discutir o modelo de gestão do Banco do Brasil.

O presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques, disse que “na Assembleia Legislativa também buscamos a visibilidade para a nossa luta. Nós, trabalhadores do Banco do Brasil, estamos em campanha nacional de denúncia da política de desvalorização do funcionalismo da instituição financeira”.

Ele manifestou a indignação da categoria com a implantação do novo plano de funções comissionadas, baixado em janeiro último de forma unilateral pela direção do banco.

O tom da indignação também predominou nas falas dos demais participantes da sessão especial. A autora da propositura, que é funcionária do BB licenciada para a atividade política, fez um pronunciamento, onde destacou a sua honra e o seu dever de acolher, naquele importante espaço de debates e poder, as vozes da categoria na luta por seus direitos.

“As investidas contra os trabalhadores do BB são muitas e as conheço de perto. Como bancária e deputada, presto minha solidariedade aos colegas”, ressaltou Gilma.

O presidente da Fetrafi-NE, Carlos Eduardo, alertou para o enorme passivo trabalhista do BB que o novo plano vai ocasionar, já que suprime direitos assegurados, como a redução de gratificações, por exemplo. “Uma herança maldita para as futuras administrações”, assegurou o dirigente sindical do Nordeste.

Os graves problemas como alto índice de adoecimento da categoria, a supressão de direitos, as perdas salarias e o sistêmico assédio moral pelos quais passam os bancários foram evidenciados pelos demais sindicalistas presentes.

O diretor do Sindicato e funcionário do BB, Chicão, chamou a atenção para as metas abusivas impostas aos trabalhadores do banco. “Esta sessão especial, deputada Gilma, é uma denúncia do massacre que os bancários estão sofrendo no Banco do Brasil, que, por ser um banco público, não deveria se medir pelo mercado, porém pratica puro mercantilismo”, criticou o dirigente sindical.

Referência ao 8 de março

Houve espaço ainda para homenagens pela passagem do Dia Internacional da Mulher. Marcos Henriques, acompanhado da secretária da Mulher da CUT-PB, Luzenira Linhares, entregou uma placa alusiva pela destacada atuação da deputada, especialmente pelo seu apoio à luta dos bancários e das bancárias.

A sessão especial contou ainda com a presença do secretário adjunto de organização da CUT-PB, Rogério Braz.

Um documento propondo a abertura de diálogo entre o banco e as entidades sindicais será encaminhado à Superintendência Estadual do Banco do Brasil na Paraíba, que não se fez presente ao evento.

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