Financiários não abrem mão de aumento real

Os representantes do sindicato das financeiras (Fenacrefi) informaram que ainda não chegaram a um consenso sobre uma contraposta a ser apresentada aos trabalhadores e que necessitam de mais um tempo para estudá-la. Na última negociação, realizada no dia 24 de outubro, os dirigentes sindicais consideraram insuficiente a proposta da Fenacrefi, que previa reajuste de 4% sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), salários e verbas, como o tíquete-refeição e a cesta-alimentação.

O único avanço apresentado na proposta foi o pagamento da 13ª cesta-alimentação, da mesma forma que foi conquistada pela categoria bancária. A data-base dos financiários é 1º de junho. “Os financiários não abrem mão de aumento real de salários. Esperamos que na próxima segunda-feira a Fenacrefi apresente uma proposta mais justa para os trabalhadores”, disse Juvandia Moreira, secretaria-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Para Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT, não podemos esquecer dos lucros astronômicos que o setor alcançou no último período. “As propostas das financeiras até agora têm demonstrado nada mais que ganância e falta de sensibilidade. Os trabalhadores merecem e eles podem dar um aumento decente, acima da inflação”, defende.

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