Financiários: Fenacrefi decepciona na segunda rodada de negociações

(São Paulo) A Contraf-CUT e a Fenacrefi reuniram-se nesta terça-feira, dia 11, em São Paulo, para a segunda rodada de negociações da Campanha Salarial dos Financiários. Não houve novidades no encontro. Das cláusulas prioritárias que os representantes dos trabalhadores destacaram para a Federação patronal na primeira rodada, nenhuma delas teve resposta concreta. Nova negociação ficou marcada para o dia 27 de setembro.

“A rodada de negociação desta terça-feira foi muito aquém do esperado. Apontamos para a Fenacrefi há vinte dias quais são os itens que queremos respostas imediatas, mas não avançamos neste segundo encontro. Com os lucros astronômicos que esse setor ligado aos bancos está tendo, esperamos que na próxima rodada haja mais sensibilidade por parte dos patrões. Desde que a Contraf-CUT foi criada, a mobilização dos financiários aumentou e estamos dispostos a cruzar os braços se não houver avanços a partir de agora”, afirma Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT.

Dentre as prioridades destacadas pelos financiários está o fim do assédio moral. A Fenacrefi justificou que ainda está analisando a possibilidade de criar meios para coibir e prevenir esta pratica nas empresas. Outra cláusula que também está sendo estudada pelos patrões é a isenção de tarifas para os funcionários das financeiras.

“Também não obtivemos respostas para a questão do convênio odontológico. Já houve tempo suficiente para analisar nossas reivindicações, já que a minuta foi entregue há quase dois meses. Mas tudo ainda continua em suspenso; queremos mais agilidade por parte da Fenacrefi nas negociações”, destaca Siqueira.

Durante a reunião, os representantes das financeiras propuseram que o acordo que vier a ser assinado tenha validade por dois anos. “É preciso ter cautela e vamos discutir melhor este assunto na próxima negociação, que acontece no dia 27. Nesta rodada, também queremos debater o índice de reajuste, dentre outras questões prioritárias”, finalizou Sérgio Siqueira.

Fonte: Contraf-CUT

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