Financiários discutem novas ações para o segmento

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O segundo painel da 2º Conferência Nacional dos Financiários abordou as estratégias realizadas para a organização do ramo financeiro e reafirmou a importância da atuação sindical na luta pelos direitos dos trabalhadores.

Mediado por Jair Alves, coordenador das Financeiras da Contraf-CUT, o painel discutiu ações futuras contra as propostas do governo atual. A mesa, que foi composta Adelmo Andrade, da FEEB/BA-SE, Eric Nilson, secretário Geral da Fetec-CUT/SP, e Marcelo Neves Souza, da Fetraf/MG, afirmou a necessidade das estratégias na organização das propostas sindicais para defender a categoria e o sindicato ao mesmo tempo.

Para isso, é preciso que os sindicatos promovam mudanças nos seus estatutos que lhes permitam abranger novas representações. “Não conseguimos representar efetivamente os trabalhadores porque o estatuto não permite a representação de trabalhadores de cooperativas de crédito”, explicou a coordenação da mesa.

Adelmo Andrade afirmou que é preciso fazer o mapeamento das empresas e de sua representação sindical. “Precisamos conhecer cada uma, saber como estão os benefícios, quem é terceirizado, descobrir a identidade dos trabalhadores”.

Marcelo Neves alertou sobre a falta de compromisso das empresas ao seguir o acordo da Fenacred. “Há mais de 10 anos que vou para negociação e sempre a gente pede que eles sigam o acordo da Fenacred e isso não acontece. Precisamos correr atrás dessa unificação”, disse.

Reforma trabalhista
Para Eric Nilson, secretário Geral da Fetec-CUT/SP a situação dos financiários pode ficar ainda mais complicada se a reforma trabalhista for aprovada. “Percebo que os trabalhadores estão mais abertos às nossas causas, pois eles já perceberam que se a reforma for aprovada eles pagarão o pato”, disse.

Os financiários encerraram o segundo painel com a certeza de que as ações discutidas serão acompanhadas e cobradas na próxima edição do encontro.

O próximo painel da 2ª Conferência Nacional dos Funcionários começará às 13h30, desta sexta-feira (2), e discutirá assuntos sobre emprego, saúde e remuneração.

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