Encontro discute regulamentação do Estatuto da Segurança Privada e das Instituições Financeiras

Jair Alves representa a Contraf-CUT no evento

Imagem ilustrativa

O coordenador da Mesa de Negociação do Ramo Financeiro e de Segurança da Contraf-CUT, Jair Alves, está em Brasília para representar a entidade no encontro sobre a regulamentação do Estatuto da Segurança Privada e das Instituições Financeiras. O evento, que acontece nos dias 10, 11 e 12 de dezembro, reúne representantes de entidades sindicais e patronais para discutir a implementação da Lei 14.967/2024. Também participa do encontro Mônica Brull, da Fetrafi MG, representando o ramo financeiro.

Sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União no dia 10 de setembro de 2024, a Lei estabelece um marco regulatório para a segurança privada e a proteção nas instituições financeiras. A legislação determina que os serviços de segurança devem respeitar os princípios da dignidade da pessoa humana, proteção à vida e interesse público. Além disso, proíbe a atuação de autônomos e cooperativas no setor e exige autorização prévia da Polícia Federal para a prestação dos serviços.

A nova norma também prevê a aplicação de tecnologias avançadas e medidas rigorosas para a proteção patrimonial, estabelecendo um padrão claro para as empresas de segurança privada e instituições financeiras.

De acordo com Jair Alves, o encontro é uma oportunidade essencial para garantir que a regulamentação seja aprimorada, visando não apenas a proteção do patrimônio, mas principalmente a segurança dos trabalhadores e dos clientes. “A Contraf-CUT e a CNTV estão unidas representando a CUT Nacional neste evento. Nosso objetivo é lutar por melhorias que protejam não só os funcionários do sistema financeiro e os clientes, mas também os vigilantes, que estão na linha de frente deste trabalho crucial”, afirmou.

“O debate busca construir um consenso entre os diversos setores envolvidos, garantindo que a implementação da lei atenda às necessidades de segurança, dignidade e eficiência no setor financeiro e de segurança privada”, completou José Boaventura Santos, presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV).
 

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