Empregados devem ter calma em manifestar interesse para movimentar

Liminar concedida a pedido da Contraf-CUT, estabelece o prazo de 15 dias para manifestação, a partir do fim da negociação; banco estabelece prazo para 2 de março apesar de não ter respondido questões que principiariam o processo negocial

Imagem ilustrativa

Depois da manutenção da liminar que estabeleceu a suspensão da reestruturação pretendida pela Caixa, concedida a pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), na última sexta-feira (17), o banco reabriu nesta segunda-feira (17), o processo de movimentação com o prazo final para o dia 2 de março.

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) orienta os empregados que sofrerem pressão ou assédio de qualquer tipo durante o processo a procurarem seus sindicatos e denunciarem.

Dionísio Reis, coordenador da CEE/ Caixa, lembra que a Caixa iniciou a reestruturação sem qualquer negociação com as entidades sindicais, representantes dos empregados. “É um absurdo a Caixa não negociar um processo desta magnitude que interfere diretamente na vida dos trabalhadores.”

Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Contraf-CUT nas negociações com o banco, avalia que é necessária ponderação neste momento, para que as informações corretas cheguem a todos os empregados, visto o clima de insegurança e incerteza gerado pela própria Caixa. “Os dados solicitados pelos representantes dos empregados são necessários para avaliar o quadro da reestruturação e as situações dos trabalhadores por ela atingidos. Queremos que todos que sejam foco dessa reestruturação tenham garantias e esclarecimentos suficientes para uma tomada de decisão, que poderá influenciar diretamente sua vida funcional e pessoal.”

A Contraf-CUT informa ainda que permanece aberta à negociação para defender os direitos de todos os empregados da Caixa.

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