Dirigente sindical é agredido em agência do Santander em Taubaté (SP)

Sindicato apura se agressão tem relação com denúncias de assédio moral que teriam sido realizadas na agência

O dirigente sindical Inácio Ibiapino, do Sindicato dos Bancários de Taubaté e Região, foi agredido na manhã desta quarta-feira (20) na agência Centro do banco Santander da cidade sede do sindicato. Em nota publicada em seu site, o sindicato afirmou que não compactua com a violência e que tomará todas as providências cabíveis.

Segundo informações obtidas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) com o Seeb/Taubaté, as agressões foram cometidas pelo marido da gerente geral da agência.

O sindicato informou que o dirigente trabalha na agência e, durante seu expediente, um vigilante o avisou que tinha uma pessoa querendo falar com ele no hall dos caixas eletrônicos. O dirigente saiu para falar com a pessoa, que perguntou se ele era dirigente sindical e se havia outros dirigentes sindicais na agência. Depois de responder que não havia outros dirigentes, a pessoa deu uma cabeçada e xingou Inácio, que se refugiou dentro da agência, onde realiza seus trabalhos.

A agressão foi presenciada por clientes que estavam no local, que identificaram o agressor como sendo marido da gerente geral da agência.

O sindicato informou ainda que está apurando o que pode ter motivado a agressão e vai verificar se a mesma tem alguma relação com as denúncias de práticas de assédio moral naquela agência.

Veja abaixo a íntegra da nota publicada pelo sindicato.

NOTA DE REPÚDIO

O Sindicato dos Bancários de Taubaté e Região vem a público manifestar seu repúdio sobre a agressão ao nosso diretor e dirigente sindical Inácio Ibiapino, que foi agredido na agência nesta manhã de quarta-feira (20), pelo marido da Gerente Geral do Santander, localizada no centro de Taubaté.

Não compactuamos com esse tipo de prática, razão pela qual estamos tomando todas as providências cabíveis junto à polícia e a direção do Banco Santander, não é possível admitir que a violência seja utilizada como forma de repressão, não podemos aceitar casos de intolerância que ocorram contra o movimento sindical.

Fonte: Seeb/Taubaté

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