Contraf-CUT vai a Brasília defender direitos de trabalhadores de cooperativas de crédito
Movimento Sindical
Juntamente com o presidente do Sindicato de Bancários de Barretos (SP), o diretor executivo da Sicredi e o deputado estadual Luiz Marcolino, presidenta da Contraf-CUT se reuniu com Ministro das Relações Institucionais
![Imagem ilustrativa](../../data/files/83/A7/7B/E7/72DD49100F8B4849820808A8/Reuniao%20com%20Padilha.jpeg)
A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, juntamente com o presidente do Sindicato dos Bancários de Barretos e Região (Seeb/Barretos), Marcelo M. da Silva, o diretor executivo da Sicredi, Fábio Heinrich, e o deputado estadual Luiz Marcolino (PT-SP), se reuniu nesta quinta-feira (6) com o Ministro de Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, para tratar sobre a garantia da representação dos trabalhadores de cooperativas de crédito que trabalham nas cidades da base do sindicato, que fica no interior do estado de São Paulo.
“Fomos recebidos pelo ministro Padilha, que nos ouviu a respeito da garantia da representação dos trabalhadores de cooperativas de crédito pelo Sindicato dos Bancários de Barretos e Região, que sempre representou estes trabalhadores”, informou Juvandia.
Cooperativas da região, como a Sicredi e a Sicoob estão interferindo no direito de representação sindical de seus empregados. “Só para enfraquecer a representação e diminuir os direitos dos trabalhadores”, disse a presidenta da Contraf-CUT, acrescentando que isto vem acontecendo em vários lugares do Brasil.
“A Convenção Coletiva e o Acordo Coletivo negociados pelos sindicatos dos bancários têm que ser respeitados porque são estas entidades que representam esses trabalhadores. E foi sobre isso que conversamos com o ministro Padilha, sobre estes desvios e sobre a necessidade de você manter uma simetria, porque um banco cooperativo, como são esses sistemas da Sicoob e da Sicredi, tem que respeitar os direitos dos trabalhadores” destacou a presidenta da Contraf-CUT.
A definição de qual sindicato deve representar seus funcionários é uma prática que pode ser considerada como uma medita antissindical, que visa escolher o sindicato com menor poder de negociação e legitimidade para defender os direitos dos trabalhadores.