Contraf-CUT solicita à Caixa correção do pagamento da PLR como determina a ACT

Erro constatado na segunda parcela do PLR, segundo o Dieese, foi que a direção do banco utilizou valor de 3% do lucro líquido e não 4%

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), enviou ofício, nesta sexta-feira (26), à direção do banco público cobrando esclarecimentos quanto ao pagamento da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) Fenaban e PLR Social aos empregados.

Após apuração do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese), que assessora a Contraf-CUT, se verificou que a Caixa pagou a PLR Social com base na divisão linear entre todos os empregados de 3% do lucro líquido, e não de 4%, como determina o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente, o que gerou uma perda que pode chegar até R$ 1.593,00, dependendo do empregado.  Ainda segundo o Dieese, na primeira parcela da PLR Social, a Caixa fez o cálculo correto, utilizando o valor de 4% do lucro do semestre.

“Um erro lamentável. Visto que após um ano de intenso trabalho dos empregados da Caixa, que se mostraram mais uma vez essenciais ao Brasil, fazendo o pagamento do auxílio emergencial à população, os trabalhadores se deparam com esse desapontamento. É absurdo o que está acontecendo com os empregados. Mesmo diante do grande esforço e empenho no atendimento à população, cumprindo o papel social da Caixa, os colegas se deparam com esta falta de reconhecimento”, contestou a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Falta clareza na discriminação dos valos da PLR

De acordo com o ofício, os empregados reivindicam a discriminação dos valores da PLR Fenaban e PLR Social da mesma forma como ocorria até o ano passado e o imediato pagamento correto da PLR Social aos empregados.

Vale ressaltar que no dia 22 de março, a CEE/Caixa já havia solicitado ao banco a discriminação do pagamento da PLR (PLR Caixa, PLR Fenaban e PLR Fenaban 2), visto que no contracheque dos empregados o pagamento foi feito numa única rubrica, o que impedia análise item a item.

“É impressionante o presidente da Caixa, o Pedro Guimarães, falar que a Caixa é o banco da matemática e errar algo como esse cálculo. E ainda mais, onde está a valorização dos empregados? Ele diz que os empregados são heróis de crachá, então valorize-os”, destacou Fabiana.

Fique por dentro – A antecipação do pagamento da segunda parcela da PLR foi creditada na última quinta-feira (18), após cobrança do movimento sindical e das entidades.

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