Contraf-CUT questiona motivos da Caixa abrandar protocolo de saúde e segurança
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A mudança, que expõe um retrocesso na prevenção e promoção da saúde, foi informada aos empregados na segunda-feira (18)
"Reduzir o protocolo de saúde e segurança num momento como o que vivemos é uma completa loucura. As pessoas estão se contaminando cada vez mais pelo Brasil, o número de mortos, infelizmente, não para de crescer numa progressão exponencial, inclusive entre nossos colegas, e a direção do banco resolve diminuir a proteção dos seus empregados. É uma triste mostra do que os trabalhadores representam para os seus gestores. Não passam de mão de obra. Para piorar, essa atitude foi tomada sem qualquer negociação com as entidades representativas dos trabalhadores", criticou Dionísio Reis, coordenador da CEE/ Caixa.
“É ainda pior do que foi divulgado. Quem deveria estar discutindo os protocolos de segurança, que é o pessoal da Gipes, foram enviados para as agências para atender o auxílio emergencial”, revelou o coordenador da CEE/Caixa.
A Comissão cobra ainda uma análise sobre a questão do empregado autodeclarar-se ser do grupo de risco. A medida adotada pelo banco público induz o empregado e transfere a ele uma responsabilidade absurda. "Não é possível a pessoa saber se é de risco ou não. Ela pode ter adquirido algo sem saber. O grupo de risco tem sido atualizado frequentemente e não cabe ao empregado Caixa e sim a área da saúde e segurança do banco identificar esses riscos", afirmou o Dionísio Reis.
A CEE/Caixa reitera também o pedido de inclusão no Saúde Caixa dos quase dois mil empregados que continuam sem plano de saúde. Após inúmeros pedidos, a Caixa continua negligenciando os trabalhadores e deixando sem a cobertura de um plano de saúde, principalmente nesse período de pandemia.
O documento solicita ainda os dados estatísticos da situação dos empregados nas agências, como a relação oficial de empregados que estão contaminados, os recuperados e os mortos em decorrência da Covid-19.
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