Contraf-CUT condena terceiriza‡Æo e exige negocia‡äes com BB

(São Paulo) A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou documento à Dires/Getra do Banco do Brasil em que recusa a participação da instituição para reunião de “apresentação de temas”. O convite foi feito pelo banco na quarta-feira, 2, no memorando 2007/698.

 

“Queremos negociar com o Banco para tratar de temas relevantes aos funcionários”, explica Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa. “Não vamos aceitar corte de postos de trabalho, terceirização, assédio moral e outras formas de precarização. O BB não pode levar essas medidas adiante”, sustenta.

 

Confira a íntegra da resposta da Contraf-CUT, assinada por Vagner Freitas, presidente da entidade, e Marcel Barros:

 

Em atenção a seu memorando desta data, identificado pelo número 2007/698, informamos que declinamos do convite pelas razões abaixo citadas:

1-     Esta Confederação não é homologadora de políticas empresariais para participar de “apresentação de temas”;

2-     O modelo de classificação de agências adotado pelo Banco já foi contestado por nós em 2005 e mantemos nossa avaliação de não concordar com modelos que têm por objetivo impor metas e vincular salários a elas;

3-     Não compactuamos com projeto que altere o relacionamento com clientes e que provoque o corte de postos de trabalho além de mais assédio moral, e

4-     O modelo de suporte operacional, conforme pudemos verificar, visa a terceirização de serviços o que retira direitos da categoria e fere frontalmente todos nossos princípios de relações de trabalho.

Reafirmamos que, de outra forma, estamos dispostos a abrir processo negocial para tratar dos temas citados pelo Banco.

 

Fonte: Contraf-CUT

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