Continua a chamada “tática de guerrilha” nas agências do Banco do Brasil. Nesta terça, 22 de julho, o alvo foi a unidade de Camaragibe. Hoje, quarta-feira, 23, é a vez da Sete de Setembro.
Como das outras vezes, a agência Camaragibe só abriu às 13 horas. Mas, deu um pouco mais de trabalho, segundo conta o presidente do Sindicato, Marlos Guedes. O problema é que a gerente geral estava voltando de férias e não tinha informações sobre o movimento. Mas os clientes foram convencidos a retornar após 13 horas e, por volta das 11 horas, os bancários fizeram uma assembléia e decidiram pela adesão ao movimento. Ainda chegou a se cogitar a possibilidade deles continuarem trabalhando internamente. Mas a idéia foi recusada. “Greve é greve!”, sustentou Marlos.
Até agora, foi atrasada a abertura nas unidades Centro, Guararapes, Dantas Barreto, Caxangá, Casa Amarela, Avenida Norte, Casa Forte, Olinda, Derby e Camaragibe. Os trabalhadores querem mais contratações e mudanças no ambiente de trabalho. Leia-se fim do assédio moral, das metas abusivas, das horas extras. Querem, também, um Plano de Cargos e Carreiras e o fim da chamada lateralidade, segundo a qual um empregado pode substituir qualquer colega sem receber nada pelo acúmulo de função.
