Comando dos Financiários da Contraf-CUT inicia negociação com a Fenacrefi
Financeiras
O Comando de Negociação dos Financiários da Contraf-CUT se reuniu com a Federação Interestadual das Instituições de Crédito de Financiamento e Investimento (Fenacrefi), nesta quarta-feira (30), para discutir a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos Financiários e a manutenção dos direitos.
Para o coordenador do Comando de Negociação dos Financiários da Contraf-CUT, Jair Alves, seria importante que a questão fosse definida antes do término da vigência da atual CCT. “Precisamos garantir os direitos já conquistados pelos trabalhadores e lutar por avanços nos acordos coletivos. Teremos essa resposta no dia 12 de junho”, disse.
Jair se refere à data em que a Fenacrefi ficou de dar a resposta sobre a reivindicação de manutenção dos direitos da categoria até que seja fechado um novo acordo (ultratividade), além dos outros pontos debatidos na reunião: homologação, taxa negocial e as cláusulas referentes ao reajuste da categoria.
No dia 12 será realizada a segunda rodada de negociações entre o Comando dos Financiários e a Fenacrefi.
A bancada patronal enviará uma proposta oficial sobre regulamentação de trabalho no final de semana na categoria e da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), além de alterações na jornada de trabalho e nos cargos de confiança
Sobre a regulamentação dos trabalhadores da categoria, a Fenacrefi propôs a alteração do acordo, para que seja permitido que os trabalhadores da categoria trabalhem aos finais de semana. Jair Alves, afirmou que sempre houve a preocupação com os financiários, que trabalham nas áreas de varejo. “Estamos abertos para discutir o assunto. Temos uma dificuldade grande nessas empresas para regulamentar os financiários e estamos sempre buscando o reconhecimento dos trabalhadores.”
A proposta de alteração da jornada de trabalho, na Convenção Coletiva dos Financiários, também foi discutida. “Vamos discutir sobre a jornada de trabalho de forma que seja o melhor para a categoria. Precisamos analisar o impacto econômico disso e discutir um piso salarial para a nova jornada”, Katlin Sales, diretora da Fetec-PR