Campos de Goytacazes: Sindicato denuncia descaso e pede fechamento de agências

O Sindicato dos Bancários de Campos dos Goytacazes e Região encaminhou ofício ao Ministério Público do Trabalho e ao Ministério Público Estadual, nesta terça-feira (17), denunciando o descaso das instituições financeiras com os bancários, clientes e usuários, cobrando, inclusive, a adoção de medidas judiciais, caso necessário, para que medidas protetivas sejam cumpridas a fim de evitar o agravamento da crise de saúde pública diante da pandemia do novo coronavírus.

Também serão encaminhados ofícios às prefeituras dos oito municípios da base sindical, nas regiões Norte e Noroeste do estado do Rio de Janeiro, solicitando providências dos setores de vigilância sanitária. Na véspera, a entidade enviou ofício à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), propondo o fechamento imediato de todas as agências bancárias por 15 dias. No documento, o sindicato também pede contingenciamento do fluxo de clientes e redução do horário de atendimento por 30 dias, a partir do retorno.

Na segunda-feira (16), o Comando Nacional dos Bancários reuniu-se com a Fenaban e criou um grupo bipartite visando estabelecer medidas preventivas de acordo com a evolução da pandemia, que podem incluir contingenciamento no atendimento e até mesmo fechamento de agências.

“Estamos fiscalizando, denunciando, mas temos que ter a consciência de que, apesar de estarmos cobrando providências das autoridades competentes, o governo federal age no sentido inverso. O presidente da República insiste em minimizar a gravidade do problema e o ministro da Fazenda segue com foco na agenda econômica, aproveitando o momento para tentar acelerar as reformas do projeto neoliberal. Neste momento, são posturas lamentáveis, que podem custar vidas. Mas, seguiremos acompanhando a rotina nas agências, orientando a categoria e cobrando responsabilidade das autoridades e dos bancos públicos e privados”, afirmou o presidente do Sindicato, Rafanele Alves Pereira.

O sindicato vai manter a sede social funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, para atendimento emergencial à categoria, mas estão suspensos, inicialmente por 15 dias, os plantões físicos do departamento jurídico e o atendimento odontológico. Já a sede campestre ficará totalmente fechada, por um período inicial de 15 dias.

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