Campanha Nacional dos Bancários chega a Santa Bárbara

Na manhã desta quinta-feira (25), o Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região (SindBan) reforçou a mobilização e levou a Santa Bárbara D`Oeste a Campanha Nacional por mais empregos e condições de trabalho. No próximo dia 29, segunda-feira, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresenta a proposta global aos bancários.

As principais reivindicações são: reajuste salarial de 14,78 % (reposição da inflação do período mais 5% de aumento real), valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização. Além da defesa das empresas públicas e dos direitos da classe trabalhadora.

Segundo a presidente em exercício do SindBan, Angela Ulices Savian, não há crise econômica para o setor financeiro. “Não estamos contemplados com tudo o que geramos aos bancos. O salário da categoria está muito rebaixado e merecemos ser valorizados. Para a Fenaban, o trabalhador já ganha bem. Eles sempre querem ganhar”, ressaltou.

Para a vice-presidente da subsede de Santa Bárbara D`Oeste, Silvia Helena Pontin, a categoria sairá com as reivindicações atendidas se houver a participação de todos na campanha. “Por enquanto os bancos só ouviram as nossas argumentações, sem apresentar propostas. Se o que eles oferecerem não contemplar os anseios da categoria, teremos que realizar as paralisações e contamos com o apoio dos bancários”.

Demissões – De acordo com o diretor, Ubiratan Campos do Amaral, empurrar o cliente para o autoatendimento, correspondentes bancários e, mais recentemente, para as agências digitais, é colocar em risco o emprego do bancário. “Esses meios diminuem a demanda do funcionário nas agências tradicionais. É isso que os banqueiros precisam para justificar corte de postos de trabalho”.

Capivari – Outra cidade a receber a Campanha Nacional foi Capivari. Ato realizado na última terça-feira (23), teve como tema, além das principais reivindicações, o papel social da Caixa Econômica Federal. “Os estados e municípios dependem dos financiamentos da Caixa, que tem no seu DNA o fundo social. Agora querem privatizar diversos setores. Precisamos defender o banco 100% público,” completa Ubiratan.

O SindBan continua a percorrer os municípios de sua base na próxima semana – São Pedro, dia 30, e Tietê, 1º de setembro, data-base dos bancários.

 

 

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