Nesta quarta-feira, 25, primeiro dia de greve dos vigilantes em Vitória, vários bancos abriram as portas ao público sem a presença dos seguranças, colocando em risco bancários e clientes. O Bradesco determinou o funcionamento das agências a qualquer preço e colocou bancários para operarem as portas giratórias e verificar bolsas.
Na agência Central do Bradesco, havia apenas dois vigilantes, sem uniformes, posicionados no segundo andar da agência, ou seja, distantes do saguão e dos locais de maior concentração de clientes. Diretores do Sindicato dos Bancários/ES percorreram as agências do Centro de Vitória e constataram as irregularidades. As mesmas práticas foram adotadas em agências de toda a Grande Vitória.
Alguns bancos respeitaram a Lei nº 7.102, que dispõe sobre a segurança em estabelecimentos bancários. As agências do Banestes, do Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica localizadas no Centro fecharam as portas após a saída dos vigilantes. Outros funcionaram com número reduzido de profissionais de segurança. Unibanco e o Santander determinaram aos empregados que só funcionariam com os vigilantes a postos.
Paralisação
Os vigilantes fizeram uma caminhada na manhã desta quarta-feira (25) pelo Centro de Vitória. Eles pararam em frente às agências bancárias e outros estabelecimentos que utilizam os serviços de segurança privada, convocando os profissionais a participarem do protesto. A maioria deixou os postos de guarda e foi acompanhar o protesto.
Com isso, a Caixa Econômica Federal da Avenida Jerônimo Monteiro e o Banco do Brasil da Praça Pio XII fecharam. A categoria seguiu até o Palácio Anchieta, paralisando totalmente o trânsito da região. Segundo o Sindicato dos Vigilantes, há cerca de 8 mil profissionais no Estado. Eles reivindicam aumento salarial para R$ 916,00; uma hora de horário de almoço e melhoria na formação profissional.
