Banco do Brasil assume assédio moral

Após dois anos de denúncias e manifestações, a direção do Banco do Brasil aplicou uma pena de um mês de suspensão ao gestor da agência Maxi Shopping, em Jundiaí. Este caso de assédio moral se tornou um dos maiores, se não o maior já ocorrido no banco.

O histórico vem desde a agência São Sebastião, passou por Paulínia e continuou em Jundiaí.  Todos muito bem provados e com grande repercussão. No entanto, a direção do banco apenas removia o denunciado sem adotar qualquer medida para solucionar de vez a situação.

Em Jundiaí, depois de muitas reuniões, manifestações e denúncias na imprensa, finalmente parecia que o banco iria tomar uma atitude para colocar um fim no ‘modus operandi’ do gestor. Mas, para a indignação de todos, tanto de funcionários do banco quanto bancários de outras instituições, foi aplicada uma pena de suspensão de trinta dias apenas. O lado bom da pena é que o banco assumiu a existência do assédio, até então negado categoricamente em todas as reuniões.

Na prática, a punição serviu apenas para o gestor descansar trinta dias e retornar ao mesmo posto e mesma agência como se nada houvesse acontecido. Aliás, para clientes e muitos desavisados, foi dito que o gerente estava de férias.

Esta postura do banco nos deixa convictos que o assédio moral foi institucionalizado como ferramenta de pressão sobre seus funcionários.  E nos deixa um triste exemplo de que o mal triunfou sobre o bem. Que o trabalho honesto, a gentileza, a educação e o respeito não têm vez dentro do Banco do Brasil.

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