Bancários seguem com paralisações contra onda de demissões do Bradesco

Bancários e bancárias de diversas regiões do país intensificam as mobilizações contra os cortes e por contratações imediatas no banco Bradesco. A sobrecarga de trabalho e a falta de funcionários ocasionadas pela onda de demissões do Bradesco é a atual realidade do banco, que vem submetendo seus trabalhadores e clientes a situações de estresse e degradantes. Mesmo com lucro de R$ 4,113 bilhões, somente no 1º trimestre o banco extinguiu 1.466 postos de trabalho.

“Não existe justificativa para tantas demissões, já que o lucro do banco é exorbitante. Os bancários estão com tantas metas abusivas e consequentemente adoecendo, visto que o banco não está admitindo. Tratam os bancários como máquinas e não como pessoas. Se isso persistir, as paralisações vão aumentar cada vez mais em todo o país”, explica a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e funcionária do Bradesco Sandra Regina.

Paralizações contra demissões

Em São Paulo, o Sindicato paralisou, na sexta-feira (6), as atividades de três agências na capital, entre elas, XV de Novembro, Gasômetro e Lins de Vasconcelos.

        

                                              

O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região paralisou as atividades de uma unidade de trabalho do Bradesco, na agência 1408 da Avenida Antônio Carlos, na última quinta-feira (5). A paralisação foi realizada para defender bancárias e bancários que vêm sofrendo com as pressões e o assédio.

                                                    

Demissões levantam suspeitas

O Bradesco garantiu diversas vezes ao movi mento sindical que não aconteceria demissão em massa ocasionada pela compra do HSBC. Mesmo assim, os Sindicatos vêm observando o aumento dos desligamentos desde fevereiro de 2016.

Em agosto de 2015, a instituição financeira informou aos trabalhadores que não haveriam cortes. Em reuniões com os representantes dos trabalhadores o banco informou que o volume elevado de desligamentos era atribuído à grande quantidade de saídas por aposentadorias ou por desempenho insatisfatório. Mas, ao que tudo indica, o banco não está cumprindo com o que comprometeu junto ao movimento sindical.

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