Bancários retomam as negociações específicas com o Banpará

Aconteceu na manhã desta quarta-feira, dia 17, mais uma rodada de negociações específicas entre a diretoria do Banpará e os representantes dos trabalhadores. Representaram os bancários na reunião o presidente do Sindicato dos Bancários PA/AP, Alberto Cunha; o vice-presidente da Contraf-CUT, Milton Rezende; o secretário de Organização da Contraf-CUT, Carlindo Dias; a presidente da Fetec-CN, Sônia Rocha; o diretor da Fetec-CN, Sergio Trindade; a presidente da Afbepa, Kátia Furtado e a diretora do Sindicato e conselheira da CAFBEP, Odinéa Gonçalves.

Confira os pontos debatidos na reunião e o posicionamento do banco:

PCC – Para garantir a isonomia no pagamento de comissões e critérios objetivos na seleção para cargos comissionados foi proposto pelas entidades remeter o assunto ao GT paritário PCS/PCC. A empresa, a princípio, não aceitou a proposta, visto que já deu início aos estudos para realinhamento das comissões. O Sindicato reprovou a decisão do banco e afirmou que já consta no acordo de 2007/2008 a criação do grupo de trabalho PCC/PCS. Ficou acertado que este GT, responsável pelo Plano de Cargos e Salários, vai acumular a elaboração de um projeto para o Plano de Cargos e Comissões.

Quebra de caixa para tesoureiro e coordenadores de PABs – O banco não apresentou proposta e a questão será retomada na próxima reunião.

Auxílio-educação – O Sindicato recebeu o regulamento do auxílio-educação, onde constam os critérios que a empresa adota para a permissão do beneficio. Porém, o banco não apresentou o número de solicitações feitas e não atendidas e o porquê de não ter sido atendida.

Concorrência seletiva para cargos – O Sindicato solicitou a cópia do documento que rege o processo e exigiu critérios claros para a participação dos empregados e transparência em relação à divulgação e acesso aos resultados. Quanto à concorrência para caixas, ficou decidido que os novos funcionários não precisam mais cumprir dois anos na empresa para exercerem a função.

Reembolso pelo fortalecimento do banco – O banco não concordou em reembolsar os empregados pela doação de 20% dos salários, realizada em 1998, alegando que precisa concentrar os gastos para a aprovação do novo PCS e PCC. O Sindicato não concordou com a posição e insiste no reembolso dos funcionários.

Eleição para membro do Conselho de Administração – O banco concordou com a eleição para até 90 dias após a assinatura do acordo e o processo será coordenado pelo Sindicato.

Democratização do acesso à internet – A cláusula que trata sobre esse assunto ficou para a próxima reunião. O Sindicato propôs acesso livre para todos os funcionários e dirigentes sindicais, além da inserção de links do movimento sindical na intranet da empresa.

Expansão da rede de atendimento do PAS – O sindicato esclareceu que a preocupação desta cláusula é com a saúde dos trabalhadores do Banpará. Para tanto, se faz necessário predisposição das partes para negociar. A empresa se comprometeu a resolver a questão até o final do ano. Tanto o Sindicato quanto o Banpará vão apresentar novas propostas para o tema na próxima rodada de negociação. O Sindicato sugeriu ainda a inclusão de cobertura para um plano odontológico dos empregados.

Não obrigação do reconhecimento de assaltantes – A cláusula vai ser retomada na próxima reunião. A intenção é negociar com o banco a assistência jurídica aos funcionários, garantia da segurança dos bancários e acompanhamento psicológico. Acima de tudo, queremos evitar que os bancários que foram vítimas de assalto sofram intimidações para o reconhecimento dos assaltantes.

Ao final, ficou agendada nova reunião para o dia 02 de outubro, às 16h, na Matriz.

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