Bancários mineiros rejeitam reforma da Previdência

A presidenta da Fetrafi-MG/CUT, Magaly Fagundes, e a presidenta do Seeb-BH, Eliana Brasil, apresentaram as consultas feitas com a categoria em Belo Horizonte e no interior de Minas Gerais.

Os resultados apontaram rejeição dos trabalhadores à reforma da Previdência proposta pelo governo.

Em Belo Horizonte, 77% de bancárias e bancários se declararam contrários à reforma da Previdência Social, 13% foram favoráveis e 10% não souberam opinar. Se perguntados diretamente sobre o aumento no tempo mínimo de contribuição, 82% se posicionaram contra a alteração.

Em relação à redução dos valores do Benefício de Prestação Continuada (BPC), 88% dos bancários que responderam à Consulta rejeitaram a mudança.

Em pergunta que tratava da adoção do modelo de capitalização da Previdência, 67% de bancárias e bancários que responderam a consulta afirmaram não concordar.

As respostas demonstraram desconhecimento de parte dos trabalhadores sobre a proposta, demonstrada pelos 17% de trabalhadores que não souberam opinar.

A Consulta 2019 em Belo Horizonte apontou ainda o adoecimento da categoria, com quase metade dos consultados (46%) afirmando que utilizaram medicação controlada nos últimos 12 meses. Já outros 45% declararam que não utilizaram mas conhecem algum bancário que utilizou.

Plenária

O dia terminou com uma plenária sobre as propostas que serão levadas à Conferência Nacional dos Bancários 2019, em São Paulo. Entre os temas estão a defesa da Previdência, dos bancos públicos e da democracia, a organização dos trabalhadores e o fortalecimento da luta.

Texto: Fetrafi-MG / Fotos: Alessandro Carvalho

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