Mobilização, realização de encontro, diálogo com clientes e usuários, coleta de assinaturas… Desde que o Banco Nossa Caixa e o Banco do Brasil divulgaram em conjunto, no dia 22 de maio, a possibilidade de incorporação do BNC pelo BB, os bancários não deram trégua às atividades de mobilização.
O cumprimento de mais uma deliberação aprovada no Encontro Nacional dos Empregados da Nossa Caixa acontece nesta quinta-feira, dia 28, quando os bancários entregarão aos deputados estaduais um documento contendo os abaixo-assinados coletados pelos sindicatos filiados a Fetec/CUT-SP, CUT-SP e Feeb SP/MS. O ato solene acontece às 11h, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
De acordo com a diretora da Fetec/CUT-SP e integrante do Comando Nacional dos Empregados da Nossa Caixa, Adriana Pizarro Carnelós Vicente, ainda não é possível apresentar números em relação aos abaixo-assinados porque o resultado ainda está sendo tabulado.
“Entretanto, pode-se afirmar que terá um número expressivo de assinaturas devido a forte participação de todos”, afirma Adriana ao lembrar que a ação contou com a adesão de funcionários, clientes e usuários do banco.
O documento tem como objetivo demonstrar aos deputados a união dos trabalhadores junto à sociedade na luta pela manutenção de empregos e direitos, bem como do caráter público do banco paulista. Pois, apesar das tratativas entre os dois bancos estarem acontecendo em ritmo acelerado, cabe a Alesp aprovar a incorporação do BNC pelo BB, bem como estabelecer, mediante projeto de lei, as condições necessárias para manter empregos, direitos e o caráter público do banco.
A Fetec/CUT-SP, nesse sentido, sugere que todos sindicatos enviem representações para o ato que acontecerá na Alesp, às 11h. Além disso, ressalta ser de fundamental importância a solidariedade de todos os bancários à causa. “A incorporação entre BNC e BB parece ser uma questão muito pontual. Porém, se refletirmos sobre um panorama geral veremos que o tema ‘fusão/incorporação’ é um fator que vem ocorrendo com certa freqüência no setor financeiro. Daí a necessidade dos trabalhadores mostrarem-se solidários, mobilizados e unidos”, finalizou Adriana.
