Bancários e Bancárias do Pará aprovam greve nacional

Mais de 200 bancários e bancárias reunidos em assembleia geral na noite dessa terça-feira, 1º de setembro, dia da data base da categoria, rejeitaram, por unanimidade, a proposta apresentada pela Fenaban à minuta geral de reivindicações no último dia 29 de agosto, e aprovaram o indicativo do Comando Nacional de greve por tempo indeterminado a partir de 6 de setembro, em todo país.

Além disso, foi aprovada a realização de uma assembleia organizativa da categoria na próxima segunda-feira, 5 de setembro, às 19 horas, na sede Sindicato, para organizar o inicio do movimento paredista.

A proposta da Fenaban prevê perdas salariais, tendo em vista o índice de reajuste de 6,5% no salário, na PLR e nos auxílios refeição, alimentação e creche. E não cobre, sequer, a inflação do período, projetada em 9,57% para agosto deste ano e representa perdas de 2,8% para o bolso de cada bancário. Como se a proposta insuficiente não bastasse, a Fenaban ofereceu um abono de R$ 3.000,00 que não repercute no salário dos trabalhadores.

 “A proposta de reajuste é muito ruim e reduz salários. Além disso, a proposta de abono significa um retrocesso. Queremos ganho real nos salários, garantia de emprego e de direitos trabalhistas. um modelo consagrado há mais de doze anos de negociações. Portanto, será fundamental a unidade e mobilização da nossa categoria nas ruas para que tenhamos êxito nessa Campanha Nacional, pois só a luta nos garantirá vitórias”, afirma o representante do Sindicato dos Bancários do Pará no Comando Nacional, Gilmar Santos.

 “Vamos mostrar aos banqueiros e ao governo golpista de Michel Temer que a categoria bancária, em todo país, não aceitará retrocessos, nem tão pouco perda de direitos. Aqui no Pará estamos em um processo de intensa mobilização para construir a maior greve dos últimos tempos em defesa de melhores salários, emprego, defesa dos bancos públicos e de nossos direitos trabalhistas. Agora é greve para derrotar a ganância dos banqueiros. Vamos à luta, pois só a luta nos garante conquistas”, afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

 

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