Bancários do Vale do Paranhana denunciam assédio moral no BB

Dirigentes sindicais se reuniram com a Gepes em Porto Alegre

O Sindicato dos Bancários do Vale Paranhana, no interior do Rio Grande do Sul, se reuniu na segunda-feira (8) com a Gepes do Banco do Brasil, em Porto Alegre, para denunciar a prática de assédio moral, metas abusivas e problemas nas relações de trabalho. Os dirigentes sindicais foram recebidos pela gerente regional de Gestão de Pessoas do BB, Célia Maria Gomes Santos.

Pelo Sindicato, estiveram presentes a diretora geral Ana Maria Betim Furquim, o funcionário do BB e diretor de Relações de Trabalho e Sociais, Luiz André dos Santos Sousa, o diretor de Administração, Francisco Carlos Dutzig, e o diretor de Comunicação, Vitor Marcelo Sprandel. Também participou o funcionário do BB e diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, Flavio José Pastoriz.

Os dirigentes sindicais denunciaram a prática de assédio moral nas agências do BB, a cobrança incisiva e constante de metas abusivas e o quanto isso está em desacordo com o acordo assinado pelo BB, onde este se compromete a manter a gestão de ética em seu propósito de combate ao assédio moral e outros eventuais desvios comportamentais.

A denúncia feita à Gepes também foi encaminhada para a Ouvidoria do BB, a fim de apurar todos os fatos relatados e buscar uma solução imediata para os problemas mencionados.

Na oportunidade, o Sindicato deixou claro o quanto tal prática é prejudicial aos funcionários e a própria empresa. “O assédio moral causa transtornos de toda ordem nas relações de trabalho e está sendo mascarado pelo BB como política de gestão, onde alguns gestores não têm discernimento suficiente para superar essa forma de gerir”, afirma Luiz André.

“Não podemos aceitar o desrespeito, o assédio e a pressão como algo ‘normal’, como algo inerente ao ambiente de trabalho. Se você está sofrendo assédio, não se cale, denuncie, procure o Sindicato e relate à Ouvidoria do BB, use os canais que estão ao seu alcance e não deixe que essa prática perversa do assédio moral se dissemine no BB”, orienta o dirigente sindical.

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