Mobilizações por todo o País marcaram esta segunda-feira (20), Dia Nacional de Luta dos Funcionários do Santander. Com paralisações e atos nas agências, liderados pelos sindicatos, os bancários chamaram a atenção para a falta de avanços, por parte do banco, nas negociações de renovação do Acordo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O banco espanhol concorda com a renovação, mas, até agora, não aceitou avançar em nenhuma nova cláusula social, de condições de trabalho e de saúde, propostas pela representação dos trabalhadores.
“O Dia Nacional de Luta é uma orientação da COE Santander (Comissão de Organização dos Empregados), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco. Estamos pressionando para que o banco apresente propostas concretas, e os bancários estão mobilizados, com manifestações muito fortes, no dia de hoje”, explica Mario Raia, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT e representante da Confederação na COE Santander.
Somente no primeiro trimestre de 2016, o Santander lucrou R$ 1,66 bi, crescimento de 1,7% em doze meses e de 3,3% em relação aos últimos três meses de 2015. Apenas com o que ganha com tarifas, o banco cobre 148% da sua folha salarial.
Nesta quarta-feira (22), os representantes dos trabalhadores têm a quarta reunião com banco, em São Paulo, para discutir o Acordo Aditivo.
“Convocamos os integrantes da Coe Santander para reunião preparatória, antes do encontro com o banco, nesta terça-feira, dia 21, às 14h, na sede da Contraf, quando vamos voltar a discutir os principais pontos da nossa negociação. Pelos números que apresenta, com a contribuição de cada bancário, o Santander tem condições de atender às reivindicações dos funcionários”, conclui Maria Rosani, coordenadora da COE Santander.
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