Bancários do Banco do Brasil protestam por plano de carreira em São Paulo

Funcionários do Banco do Brasil realizaram manifestações por todo o país nesta quinta-feira 20, Dia Nacional de Luta em protesto contra a intransigência do banco que segue sem apresentar uma proposta para um novo plano de carreira. Em São Paulo, o protesto foi no CSO – Crédito Imobiliário, na Rua Bom Pastor, Ipiranga, zona sul.

> Fotos: galeria com imagens da mobilização no CSO

“Na campanha de 2009, o BB se comprometeu a implantar o plano de carreira até 30 de junho de 2010. O prazo está para vencer e as coisas pouco andaram por culpa do banco. Nada indica que a empresa o cumpra, a não ser que o banco venha com alguma imposição de cima para baixo, o que não aceitaremos”, disse durante a atividade o diretor do Sindicato Claudio Rocha.

No final de 2009, os trabalhadores enviaram para a direção do BB uma proposta para o plano de carreira. Entre as exigências, a adoção do piso do Dieese, a valorização da antiguidade e do mérito considerando a incorporação das comissões, a adoção da jornada de seis horas sem redução salarial, critérios objetivos para promoções, o fim da coexistência de várias categorias de funcionários, uma metodologia mais transparente para encarreiramento e a progressão horizontal e vertical.

Na ultima negociação sobre o tema, no final de abril, o banco seguiu colocando dificuldades para reivindicações como piso do Dieese, promoção “horizontal” no mesmo cargo e incorporação das comissões pelo exercício de funções. “Os funcionários precisam aumentar a mobilização e participar das manifestações convocadas pelo Sindicato para vencer a intransigência do BB”, afirmou Rocha.

O plano de carreira dos funcionários do BB foi imposto pela direção da instituição financeira em 1997, sob o governo de Fernando Henrique Cardoso e continua vigente hoje em dia. Um dos principais problemas está no desrespeito à jornada de seis horas e na lógica do piso salarial rebaixado junto com a valorização exclusiva das funções comissionadas, o que abre brechas para a prática de assédio moral.

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