Bancário revela o lado humanizado de trabalhar no banco público

Com uma biografia multifacetada, o bancário e artista, Ivanildo, afirma que trabalhar na Caixa é ter a oportunidade de fazer a diferença para milhões de brasileiros que costumam ser invisíveis para outros bancos

Conciliar a carreira de bancário da Caixa com a carreira artística proporcionou a Ivanildo Santos Neri uma visão mais humanista em sua trajetória profissional e de vida. Há 19 anos trabalhando na Caixa e 30 no teatro, Ivan, como gosta de ser chamado, tem uma biografia multifacetada e divide o seu tempo como bancário, ator, diretor, poeta, escritor, dramaturgo e compositor letrista. No banco, onde já desempenhou também várias funções, tais como gerente, assistente de agência e atendente, Neri garante que já vivenciou histórias no dia a dia da instituição pública dignas de peças teatrais misturadas com poesia e solidariedade.

Sua sensibilidade lhe fez perceber que trabalhar no banco público é fazer a diferença para milhões de brasileiros e brasileiras que costumam ser invisíveis para outras empresas do ramo financeiro. “Eu me considero um artista bancário ou um bancário artista. Quando entrei no banco, já trabalhava há 10 anos como ator e diretor de teatro e continuei nesta dupla jornada durante todo este tempo que estou na Caixa. Esta minha perspectiva de uma pessoa que vem da arte, da poesia e do teatro, onde a gente analisa o ser humano com mais profundidade, me dá uma perspectiva de ter um olhar diferenciado para as pessoas. Por isso, me desfaço de todo estresse que possa haver no local de trabalho, e percebo um lado mais humanista em relação às pessoas e ao papel que a Caixa desempenha”, disse Ivan, que trabalha atualmente na agência Guaianazes, em São Paulo e já trabalhou em uma agência em Recife, onde morou por dois anos.

Ao contar uma, das várias histórias emocionantes que vivenciou na agência da Caixa, Ivan se emociona. “Me marcou a postura e o olhar de uma senhora, que eu atendi no banco. Com um semblante desanimador, quieto e sério, a senhora, que havia ido até a agência tentar receber um benefício, soube por mim que não havia nada liberado para ela. Me comovi ao perceber sua frustração. Ela não se irritou, como muito cliente faz”, lembrou o ator. E eu, como de costume, continuei pesquisando e achei um abono de PIS, que ela tinha para receber e estava liberado. E de repente ela começou a chorar e agradecer, abençoando toda a minha família, até a décima geração. Foi comovente. São nesses momentos que a gente percebe que faz a diferença na vida das pessoas. E é assim, todos os dias trabalhando numa empresa como a Caixa, que tem esta função maravilhosa de ser a detentora de todos os serviços e todos os projetos sociais dos governos”, afirmou.

Para Neri, a estatal é um local de trabalho diferenciado, que tem a expertise e a vontade de cumprir o seu papel social, atendendo milhões de pessoas todos os dias.

Dia do Bancário

28 de agosto de 1951. Foi nesse dia que uma greve histórica iniciou o que seria um marco para a categoria bancária. A luta por reajuste salarial e melhores condições de trabalho durou 69 dias, com forte repressão contra os trabalhadores. O movimento grevista fez surgir sindicatos de bancários em vários pontos do país, unificando e fortalecendo a organização da categoria.

A data de 28 de agosto foi oficializada como Dia do Bancário por deliberação do 4º Congresso Nacional dos Bancários, em 1952, mas só em 1964 foi transformada em lei.

Neste Dia do Bancário, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) celebram todos os avanços da categoria, reforçando a importância dos empregados Caixa, que, com o seu trabalho, fazem a diferença levando cidadania para milhões de brasileiros.

Fonte: Fenae, com edição da Contraf-CUT.

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