Unidade é estratégia para 2018 apontam os congressistas do BNB

Com cerca de 100 delegados, o XXIV Congresso Nacional dos Funcionários do BNB teve início na manhã desta sexta-feira (18), em Fortaleza. Em suas saudações, os representantes das entidades defenderam a unidade como estratégia para a campanha nacional dos bancários de 2018.

O secretário geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga ressaltou que o evento é mais uma etapa do processo de luta. “Temos que manter o que está ameaçado de perdermos.  Este ano temos que lutar para assegurar o que até aqui foi conquistado. Mesmo mantendo diálogo com o banco, é com unidade que vamos garantir nossos direitos.”

Sobre análise de conjuntura e desafios para a campanha 2018, Carlos Eduardo Bezerra Marques, presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, afirmou que “é tudo por todos até dia 31 de agosto. Nessa conjuntura só a luta nos garante. É tudo por todos para vencermos as duas campanhas que nos estão postas. A campanha salarial dos bancários para garantir todos os direitos conquistados até aqui, com solidariedade entre os bancários de bancos públicos e privados. Reafirmo é tudo por todos até dia 31 de agosto. E, a campanha do dia 7 de outubro, porque temos que derrotar o governo golpista e eleger o projeto de classe trabalhadora, para voltar às nossas origens e voltar os interesses do povo”.

Sobre o tema, Suzineide Medeiros, presidenta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, destacou que temos o caminho da luta para fazer, porque esse golpe não ouve as ruas. “Todos os movimentos que se fez, Temer foi lá e aprovou o que quis, ele não escuta as ruas, nem a democracia. O passo é unir as esquerdas, as nossas candidaturas também são um passo. É hora de unificar o que temos de comum, na prática. Quem quer fazer luta, tem que fazer movimento com unidade, precisamos disso para garantir nossos direitos. Precisamos fortalecer a unidade, a unidade entre nós.”

O presidente da CTB/Ceará, Luciano Simplício, fez um alerta aos guerreiros e guerreiras que lutam contra o projeto neoliberal, lembrando que “quem governa o planeta Terra são as grandes corporações. E Marx já dizia em 1940, quando o capitalismo atingir o imperialismo, ele não vai desejar só a mais valia, vai querer o sangue e a vida dos trabalhadores. Marx dá também a solução, trabalhadores uni-vos. Se esses ataques são de dimensão planetária, a luta e a resistência também têm que ser. Portanto, trabalhadores e trabalhadoras uni-vos”.

À tarde, o segundo debate sobre a Nova Lei Trabalhista e os Impactos na Vida dos Trabalhadores, teve a participação da economista Bárbara Vasques do Dieese, sediada na Contraf-CUT, em São Paulo. O Congresso prossegue no sábado, dia 19/5 e será dedicado à Plenária final, com apresentação e aprovação da pauta específica de reivindicações a ser apresentada ao Banco durante a campanha salarial deste ano.

Compartilhe:

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no telegram
Telegram