“Trabalhadores precisam reagir ou vão morrer trabalhando”, alertam lideranças do Movimento Intersindical Unificado de Jundiaí

O Movimento Intersindical Unificado de Jundiaí e região realizou mais um encontro para traçar a estratégia final das atividades que serão realizadas nesta sexta-feira (28) para a Greve Geral convocada pelas centrais sindicais de todo o país contra as reformas impostas pelo governo Temer.

Composto por 19 entidades representando trabalhadores de todo o Aglomerado Urbano, o Movimento terá ações que vão culminar com um grande ato em frente à igreja da Matriz, no centro de Jundiaí, às 10 horas da manhã.

Representantes da Apeoesp e Sinpro informam que várias  escolas vão paralisar suas atividades na sexta-feira. “Não somente as escolas públicas, mas também as escolas particulares vão somar forças conosco nesse dia histórico de luta”, disse Sandra Baraldi, presidente do Sindicato dos Professores das Escolas Particulares.

Fé Juncal, presidente da Associação dos Aposentados, disse que a reforma da Previdência será um retrocesso também para quem já se aposentou. “A meta do governo Temer é acabar com a proteção social ao idoso, aos aposentados e pensionistas. É preciso uma reação imediata de toda a sociedade ou os brasileiros vão morrer  trabalhando”.

Marcos Tebom, diretor do Sindicato dos Alimentícios e representante da subsede da CUT, disse que a terceirização e a reforma trabalhista vão transformar os trabalhadores em mercadoria. “Será um vale tudo. Os patrões poderão terceirizar todos os empregados  e para piorar o único deputado da região vota contra os trabalhadores”, disse Tebom, se referindo ao deputado federal Miguel Haddad (PSDB). “Se não reagirmos agora, vamos perder cada um dos direitos que lutamos tantos anos para conquistar”.

Mais de 50 lideranças sindicais estiveram presentes ao encontro realizado na Associação dos Aposentados. Paulo Mendonça, diretor do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região, disse que o Movimento tem crescido muito e atraído sindicatos representando vários segmentos. “Isso comprova que Jundiaí é uma referência de luta e esse Movimento vai representar a força e importância de cada trabalhador da nossa região”, disse Paulão, informando que a categoria bancária está preparada para participar ativamente das mobilizações da Greve Geral.

19 entidades

O Movimento Intersindical Unificado de Jundiaí e Região é composto pelos sindicatos dos Alimentícios, Apeoesp, Bancários, Ceramistas, Comércio, Construção Civil, Frentistas, Processamento de Dados, Gráficos, Metalúrgicos, Servidores de Itupeva, Servidores de Jundiaí, SindPrev, Sinpro, Sintra Cargas, Subsede da CUT, Químicos, Rodoviários e Associação dos Aposentados.

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