Trabalhadores de Jundiaí se unem em mais um ato contra reformas

O Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região, em parceria com a Associação dos Aposentados e Movimento Intersindical, mobilizou centenas de trabalhadores em mais um ato contra as reformas impostas pelo governo Michel Temer.

Bancários de agências da região central paralisaram as atividades por cerca de duas horas para participar do protesto no centro de Jundiaí. “Precisamos reagir com urgência contra esse desmonte da Previdência e o ataque aos direitos trabalhistas promovidos pelo governo ilegítimo de Michel Temer”, disse Douglas Yamagata, presidente do Sindicato dos Bancários.

Professores da rede pública também participaram do evento, revelando publicamente indignação com e-mail do secretário municipal de Educação, Oswaldo Fernandes, advertindo as escolas que viessem a participar das manifestações no dia 31. “Estamos de fato numa ditadura, onde os direitos estão sendo cerceados”, disseram os educadores da creche Manoel Aníbal Marcondes.

O secretário de Comunicação da Contraf-CUT, Gerson Pereira, disse que a população precisa se manifestar contra os deputados que votaram a favor da terceirização irrestrita. “O deputado Miguel Haddad (PSDB), que representa a região de Jundiaí, também votou pela retirada de direitos. Não podemos mais permitir que isso aconteça. Precisamos lutar a tempo de reverter esse desmonte”, disse o sindicalista, lembrando que a PL da terceirização ainda precisa ser sancionada pelo governo federal.

 

Aposentados e pensionistas levaram faixas e cartazes contra a reforma da Previdência. “Quem já está aposentado também será atingido, porque com o desmonte da Previdência não haverá dinheiro para pagar o benefício. As pensionistas não terão mais pensão integral”, alerta Fé Juncal, presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e região.

 

No período da tarde, dezenas de trabalhadores e lideranças sindicais saíram em caravana com rumo à Avenida Paulista, em São Paulo, para o grande ato organizado pelas centrais sindicais. Segundo Douglas Yamagata, os atos do dia 31 “são um aquecimento para a greve geral que acontecerá em todo o país no próximo dia 28 de abril”.

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