Termina nesta terça o prazo para pagar 13ª cesta-alimentação de R$ 311

Acaba nesta terça-feira, dia 30, o prazo para os bancos efetuarem o crédito da 13ª cesta-alimentação aos bancários. A maior parte já creditou o valor na conta de seus funcionários, mas alguns bancos deixaram para pagar o direito em novembro, conforme faculta a convenção coletiva firmada na campanha nacional deste ano. Com o reajuste de 7,5%, o valor da cesta-alimentação foi para R$ 311,08.

Os bancários do Santander, HSBC, Bradesco e da Caixa Federal receberam entre outubro e início de novembro. Itaú Unibanco e Citibank pagaram na última sexta-feira, dia 26, e o Safra deposita nesta segunda-feira, dia 29. O BB se comprometeu a creditar nesta terça-feira, dia 30, ao final do prazo.

Conquista

A 13ª cesta não é fruto da “generosidade” dos bancos. Assim como a PLR, os vales refeição e alimentação, a 13ª cesta-alimentação é consequência da pressão dos trabalhadores, organizados em sindicatos, sobre os bancos, durante as negociações das campanhas nacionais da categoria.

Foi uma das maiores conquistas da luta de 2007, passando a fazer parte da convenção coletiva, que tem validade nacional para funcionários de bancos públicos e privados. Ou seja, é creditada aos bancários de todo o Brasil há três anos.

Impacto na economia

Segundo cálculos do Dieese, a 13ª cesta-alimentação injeta quase R$ 150 milhões na economia brasileira, beneficiando não só os bancários de todo país, mas também trabalhadores de outros setores, como de supermercados e de restaurantes. O cálculo leva em conta os 476.370 bancários brasileiros, segundo dados de agosto deste ano do Ministério do Trabalho e Emprego.

Na capital e demais municípios da base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, que tem mais de 135 mil bancários segundo dados de agosto, são R$ 42,2 milhões injetados na economia.

O aumento do consumo de alimentos provocado pelo pagamento da 13ª cesta resulta em mais receita para os estabelecimentos comerciais e, por conseqüência, mais contratações e geração de emprego e renda, num ciclo virtuoso de aquecimento do mercado.

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