SantanderPrevi: eleições democráticas e transparentes, enfim

Foram anos de luta até, finalmente, o Santander recuar no que diz respeito às eleições do SantanderPrevi sinalizando que o fundo de pensão dos funcionários oriundos do antigo Banco Real vai ter eleições democráticas e transparentes, enfim.

Na primeira reunião do Comitê Eleitoral, ocorrida em 7 de março, o integrante indicado pela representação dos trabalhadores, Camilo Fernandes – presidente da Afubesp e diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo – apontou dois grandes entraves no processo: exigência de que os candidatos tivessem, no mínimo, o cargo de superintendente; e não ter nenhuma ação judicial, individual ou coletiva contra o fundo ou contra a patrocinadora para poder concorrer.

A reivindicação de Fernandes foi no sentido de retirar os dois empecilhos e o banco respondeu que, depois de um debate interno, irá atender o pedido da representação dos trabalhadores.

Um novo regimento interno para o processo eleitoral será votado no Conselho Deliberativo do SantanderPrevi nesta quarta-feira, dia 29. Em seguida, reunião do Comitê Eleitoral será marcada para reiniciar o processo eleitoral.

“É uma vitória importante para os participantes do SantanderPrevi. O último pleito foi judicializado justamente pela ausência da presença efetiva de participantes concorrendo aos cargos”, comemora o presidente da Afubesp.

Ele explica que com essa decisão, as ações judiciais perdem efeito, mas que as entidades de representação continuarão atentas aos direitos do segmento. Além disso, Fernandes ressalta uma questão importante: “Agora, os participantes precisam escolher bem em quem irão votar. Devem priorizar aqueles que realmente defendam seus interesses e zelem pelo patrimônio do fundo de pensão”, conclui.

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