Rondônia: bancários entram em greve por causa do caos na segurança pública

Em Assembléia realizada na manhã desta terça-feira (15.07), os bancários de Rondônia decidiram pela paralisação das atividades pelo tempo que durar o movimento da ASSEFAM (Associação das Esposas e Pensionista de Policiais e Bombeiros Militares de Rondônia), que retirou o policiamento militar em todo Estado.

A categoria bancária debateu os problemas enfrentados pelos Policias e Bombeiros Militares que passam por dificuldades desde as que salariais até condições de trabalho, o fato é que a falta de policiamento nas ruas deixou toda sociedade rondoniense sem segurança, isso se confirma, quando duas agências, uma do Banco do Brasil e outra do Itaú no centro de Porto Velho foram metralhas na madrugada desta segunda-feira, deixando o vigilante que estava no local aterrorizado. Além disso, de outros crimes foram registrados na cidade, inclusive a morte de um policial civil no último final de semana quando tentava impedir um assalto.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Rondônia, Cleiton dos Santos, a decisão da assembléia ” é uma questão de bom senso, haja vista, que não temos idéia do que pode acontecer, nem onde nem tampouco com quem, e os bancários tornam-se alvos potenciais das ações dos bandidos pelo trabalho que executam.”

Insegurança

O sindicato protocolou ofícios nesta segunda-feira (14/07) em todos os bancos que funcionam no Estado alertando sobre o problema da Segurança Pública. Os documentos também cobraram reforço na segurança interna dos bancos e orientações para todos os funcionários sobre o problema.

A situação da segurança, que já é um assunto preocupante para os bancários, se agravou em Rondônia em razão dos protestos das esposas e pensionistas de Policiais e Bombeiros Militares. A paralisação da corporação, que atinge todo o Estado, já entrou para o nono dia e deixou a sociedade rondoniense sem Polícia.

Nesta segunda-feira, duas agências da Capital foram alvejadas com disparos de armas de fogo. Até o momento não se tem idéia de quem praticou tal ato, até porque não tem polícia para investigar.

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