Rio de Janeiro: Bancos deverão proteger privacidade dos clientes

Foi aprovada pelo plenário da Alerj no último dia 21 a proposta do deputado Zito (PSDB) que determina que os bancos adotem dispositivos que protejam a privacidade dos clientes durante as transações. O objetivo é não deixar as pessoas à mercê da ação de “olheiros” das quadrilhas que praticam as “saidinhas”. Uma lei anterior determinava que os bancos instalassem divisórias entre os guichês de caixa das agências bancárias. O texto foi modificado e passou a incluir não só os bancos, mas também as cooperativas de crédito e qualquer tipo de instituição financeira, inclusive nos caixas eletrônicos, sejam eles localizados dentro ou fora de suas dependências.

O texto da nova lei prevê a instalação de “guichês de privacidade ou sistema similar, que venha a impossibilitar a visão da transação bancária do cliente atendido pelos demais que estão no aguardo de atendimento, em prol da segurança e da privacidade”. Outra inovação é o estabelecimento de multa para os bancos que não cumprirem a lei. O projeto aprovado pelo plenário da Alerj já seguiu para o gabinete do governador para ser sancionado. A partir da sanção, os bancos terão um prazo de noventa dias para fazer as adaptações necessárias nas suas dependências e nas cabines e equipamentos fora das agências.

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