Reunião entre Contraf-CUT e BB discute fusão de agências em SP e SC

Representantes dos funcionários reivindicam manutenção dos empregos

A Contraf-CUT e o Banco do Brasil se reuniram, nesta quinta-feira (30), em São Paulo, para tratar do processo de fusão de agências nos estados de São Paulo e de Santa Catarina, envolvendo 87 unidades.

O banco informou dados sobre estudos que motivaram a fusão das agências, considerando a sobreposição, características estruturais e de negócios das unidades. Algumas serão extintas e os funcionários transferidos para o prefixo de outra agência.

Os dirigentes sindicais fizeram cobranças sobre a situação dos funcionários envolvidos. O banco informou que não haverá perda de pessoas ou cargos, excetuando-se os gerentes gerais e gerentes de serviço, que serão realocados em sua totalidade. Também houve questionamentos quanto às obras nas agências

Os sindicatos dos bancários irão monitorar as condições de trabalho dos funcionários, assim como a perspectiva de abertura de unidades para praças onde o banco não tem agências e, ainda, os impactos futuros depois da fusão.

O banco informou que não há estudos sobre ampliação de agências em pequenas praças e que também não possui informações sobre redução de quadro nestas novas agências.

Participaram da reunião representando os funcionários: Contraf-CUT, através da Coordenação da Comissão de Empresa e da Secretaria-Geral da Confederação, os Sindicatos dos Bancários de São Paulo, Campinas e Florianópolis, além das Fetec-SP, Feeb-SP/MS e Fetec-SC.

Pelo Banco do Brasil participaram as diretorias: DIREF, DIRED, DIREC e DISAP.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, é importante ressaltar a proteção aos funcionários nos cargos e na dotação das agências, para dar maior transparência ao processo.

“Não podemos aceitar que piorem piore as condições de trabalho, muitas vezes já deterioradas por falta de pessoal. Nos preocupa a ausência de estudos sobre as localidades onde o banco não possui agências, pois esse atendimento é muitas vezes feito por correspondentes bancários, o que consideramos uma forma deturpada de bancarização”, completa Wagner.

A Contraf-CUT orienta que os sindicatos acompanhem de perto a fusão das agências, assim que divulgada a lista completa pelo banco, para que os funcionários tenham tranquilidade em todo o processo.

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