Remuneração é a prioridade do ano para os bancários do Unibanco

(São Paulo) Os bancários do Unibanco reuniram-se nesta quinta e sexta-feira, dias 13 e 14, na sede da Contraf-CUT para organizar as demandas do ano e definir as prioridades a serem reivindicadas ao banco. Durante esses dois dias de planejamento, os integrantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Unibanco definiram que, entre os objetivos principais dos bancários, está a desvinculação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos programas próprios do Unibanco.

“A nossa remuneração será o tema principal das negociações que ocorrerão com o Unibanco ao longo deste ano. A COE vai elaborar uma proposta para apresentar ao banco em que os programas próprios de remuneração estarão completamente desvinculados da PLR. No último dia 29, por exemplo, os bancários receberam um valor referente à distribuição nos lucros, mas ninguém soube dizer se os valores se referiam à PLR, à Remuneração por Resultados (RR) ou ao Programa de Remuneração do Unibanco (PRU)”, afirma Jair Alves, coordenador da COE do Unibanco.

O dirigente ressalta que falta transparência e há diversos pontos negativos nesses programas que precisam ser solucionados. Para Jair, os bancários querem receber os valores da PLR, da RR e do PRU separadamente, de preferência em semestres diferentes.

Outro tema que norteou a reunião da COE é o auxílio-educação. Este ano, o Unibanco distribuiu 2 mil bolsas de estudo para seus empregados, mas havia mais de 6 mil inscrições. “Queremos mudar os critérios do banco, pois muitos se inscreveram e não receberam o benefício. Não queremos limite para o número de bolsas, queremos que todos os candidatos sejam atendidos. O Unibanco tem todas as condições para isso”, destaca Jair.

Outro problema com o auxílio-educação é que os candidatos que queriam estudar em faculdades cujos cursos têm dois anos de duração também não foram atendidos. “Muita gente se inscreveu neste tipo de curso, mas o banco não reconhece como nível superior. Também vamos reivindicar que as bolsas sejam distribuídas para todos, até para os afastados e para a pós-graduação”, explica Jair.

Saúde e condições de trabalho
Os bancários também vão reivindicar a isonomia de direitos entre os afastados e quem está na ativa. A proposta da Contraf-CUT é criar com o Unibanco uma comissão de negociação específica sobre saúde e condições de trabalho para que todas essas questões sejam debatidas separadamente.

“A reunião da COE foi muito produtiva, debatemos uma série de temas prioritários que queremos resolver antes da Campanha Nacional. Nestes dois dias de reunião recebemos representantes dos bancários do Unibanco do país inteiro, de todas as federações”, finaliza Jair Alves.

Fonte: Contraf-CUT

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