Problema de climatização em departamentos da Superintendência da Caixa em RO se arrasta há mais de um ano

Dirigentes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) foram à Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal em Rondônia (no Centro de Porto Velho) confirmar que o problema de climatização de alguns departamentos que funcionam no prédio já se arrasta por mais de um ano e até hoje sem nenhuma solução.

O secretário geral do Sindicato, Euryale Brasil, e o diretor de Formação Sindical e presidente da Fetec/CN/CUT, Cleiton dos Santos, puderam observar que em cada uma das mesas dos funcionários da Gerência de Filial de Retaguarda de Agências (Giret), havia um pequeno ventilador, o que confirmava que a denúncia de calor e clima insalubre já não é de agora.

Com a presença dos dirigentes sindicais o Coordenador da Área de Manutenção da Caixa, Felipe Nery, e o engenheiro eletricista da Caixa, Ricardo Sales, imediatamente compareceram à Giret para prestar esclarecimentos. Ambos alegaram que o problema da não existência de ar split naquele departamento se dava porque isso geraria uma sobrecarga no sistema. Eles disseram ainda que já há uma obra em andamento para a troca de compressores que vai permitir uma mudança completa em todo o sistema de climatização dos departamentos, mas que isso só será iniciado na próxima quarta-feira e com previsão de conclusão em 15 dias.

Cleiton e Euryale questionaram o fato de que esta informação sobre a suposta sobrecarga, bem como o anúncio da obra de troca de equipamentos chegou somente agora que o Sindicato foi 'in loco' verificar o clima inóspito em que trabalham, diariamente, os empregados daquele setor do banco.

Após alguns debates e sugestões ficou acordado que uma central de ar split será realocada para a Giret até a tarde da sexta-feira, 13/10, e será utilizada no departamento até que todo o sistema de refrigeração prometido pelos responsáveis da área seja solucionado em definitivo, ou seja, em aproximadamente 10 dias.

"Não podemos admitir que situações como essa continuem, pois o calor insuportável pela falta de um sistema de refrigeração adequado compromete a saúde dos empregados. Voltamos a lamentar o fato de que o banco só tente resolver problemas como esse depois que ele acontece ou que são denunciados ao Sindicato. Não há nenhuma medida preventiva ou temporária de manutenção de equipamentos e demais estrutura do banco para permitir o mínimo de qualidade de vida aos trabalhadores em seu local de trabalho", concluiu Euryale Brasil, que é empregado da Caixa.

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