Passeata dos bancários em Brasília cobra retomada das negociações

Cerca de 500 bancários realizaram hoje (28) uma passeata até o Ministério da Fazenda. A concentração foi no Setor Bancário Sul em frente à sede do Banco do Brasil e seguiu para a sede do ministério, onde uma comissão de sindicalistas entregou uma carta ao secretário-executivo adjunto da Fazenda, Francisco Franco, já que nem o ministro Guido Mantega nem o secretário-executivo, Nelson Machado, estão em Brasília.

No documento, os grevistas reivindicam que os representantes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal na Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) peçam a reabertura das negociações e apresentem uma nova proposta. A Fenaban é o braço da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para questões trabalhistas.

Além de representantes do Sindicato dos Bancários, participaram do encontro o deputado federal Geraldo Magela (PT-DF) e a deputada distrital Erika Kokay (PT). Na saída da reunião, Magela informou que proporá a criação de uma comissão de parlamentares da base aliada para interceder pelo reinício das negociações e acompanhar a greve.

Depois de uma hora e meia de protesto na porta do Ministério da Fazenda, os bancários do Distrito Federal decidiram manter a greve que dura quatro dias. Segundo o Sindicato dos Bancários de Brasília, 97% das agências do Distrito Federal não abriram as portas hoje (28).

Em greve desde o dia 24, a categoria reivindica aumento salarial de 10%, participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários mais R$ 3.850, proteção ao emprego e melhores condições de trabalho.

A proposta apresentada pelos banqueiros prevê reajuste de 4,5%, PLR de 1,5 salário reajustado, limitado a R$ 10 mil e a 4% do lucro líquido de 2009. As empresas que tiverem prejuízo neste ano não pagariam a PLR. A Fenaban oferece reajuste salarial de 4,5% , mais 5,5% de participação nos lucros.

A manifestação começou às 14h, quando os grevistas se concentraram em frente à sede do Banco do Brasil. De lá, eles percorreram a Esplanada dos Ministérios, até chegarem ao Ministério da Fazenda.

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