Os bancários participam do Dia Nacional de Greve e de Paralisações por todo o país

Os bancários de todo o Brasil estão aderindo o Dia Nacional de Greve e de Paralisações, convocado pelas centrais sindicais para esta sexta-feira (11).  Os principais motes dos protestos e paralisações são a rejeição à PEC 241 agora PEC 55 no Senado, que congelará por 20 anos os investimentos em serviços públicos essenciais à população, especialmente nas áreas da Saúde (Sistema Único de Saúde) e Educação (pública e gratuita), à reforma da Previdência e a uma reforma trabalhista que retira direitos garantidos e conquistados pela classe trabalhadora, a começar pela terceirização sem limites da PEC 30.

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O presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, participa do ato em frente ao prédio do Call Center do Bradesco, no bairro de Santa Cecília, em São Paulo. “Os bancários e bancárias de todo o Brasil mostraram mais uma vez o seu valor, sua organização, sua unidade nacional e sua solidariedade de classe. Assumiram posição protagonista na construção de um caldo cultural para ter uma greve geral. Um grande movimento de resistência à retirada de direitos em curso no Brasil. Contra a terceirização, contra a PEC 241, contra a entrega do Pré Sal, contra a reforma da Previdência e contra a ataque neoliberal aos nossos direitos trabalhistas. Resistir nas ruas. Nenhum direito a menos. Só a luta te garante!”, afirmou.

Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, enalteceu a importância de a fazer o debate sobre os direitos dos trabalhadores que estão sendo ameaçados, afim de destruir a narrativa da mídia de que são medidas necessárias para a retomada do crescimento.

“Nenhum direito a menos, esse é o recado que os bancários estão dando para todo o país. A categoria é contra a terceirização. Nós não vamos aceitar a precarização e todos os malefícios gerados por ela, como o adoecimento dos trabalhadores. A terceirização é sinônimo de precarização, é sinônimo de adoecimento, é sinônimo de retirada de direitos. Também não vamos aceitar a reforma da previdência, que prejudica o trabalhador diretamente”, salientou.

Os bancários de São Paulo se unem às demais categorias do Estado e a todo o movimento social, na Praça da Sé, para um ato unificado contra a retirada de direitos, às 16h.

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